A Praia Fluvial do Botão é um dos belos recantos da União de Freguesias (UF) de Souselas e Botão. Por entre muito verde e acessos em terra batida esconde-se este “paraíso recôndito”, desconhecido de muitos mas muito apreciado por quem dele já usufruiu. O presidente da UF não esconde que este é um espaço “repleto de possibilidades”, que a Junta quer explorar e colocar ao usufruto da comunidade.
Neste momento, está a trabalhar para que a população e visitantes possam desfrutar desta praia ainda durante este verão, em banhos aprazíveis neste espaço calmo e convidativo. Rui Soares explica que “vão ser lá colocadas comportas e vai ser feita uma pequena obra com cimento de secagem rápida”. Quanto à areia, já foi substituída e o espaço está limpo.
“Este é um espaço que quero muito melhorar, obviamente com o apoio da Câmara, possivelmente com fundos comunitários. Fazer ali um parque de campismo, com bangalôs, um restaurante que possa ser explorado, de forma a que possa funcionar o ano inteiro. Eventualmente fazer uma piscina à parte para que quando a água faltar no rio – o que tem sucedido em alguns verões – consigamos ter sempre a praia em funcionamento. É um espaço muito aprazível, que queremos divulgar. Esse é um dos nossos compromissos, de forma a criar ali um polo de grande atratividade”, realça.
Rota da Água e do Vinho vai promover território
Esta praia é um dos locais que integrará a futura Rota da Água e do Vinho, um projeto já aprovado no âmbito do Coimbra Mais Futuro, que representa um investimento de cerca de 170 mil euros, e que vai promover os recursos hídricos. Segundo Rui Soares, “vai passar pelas várias localidades, pelo rio, vinhas, algumas capelas, fontenários, nascentes, envolvendo toda a UF, sobretudo a sua zona mais rural.
Outra das candidaturas já aprovadas tem em vista a construção de um Mercado para Produtores, que ganhará vida na área do Jardim do Lâmbaro, junto à Adega Cooperativa, que vai permitir aos produtores escoar os seus produtos. Será, segundo o autarca, um mercado quinzenal, aguardando pelo lançamento do concurso que tem em vista a criação das infraestruturas em falta, como pontos de água e luz e a criação das tendas.
A dinamização do Mercado local continua a ser também uma preocupação da Junta, que o reabriu em 2015, acolhendo atualmente oito comerciantes, das mais variadas áreas de atividade.