23 de Maio de 2025 | Coimbra
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Carlos Eduardo da Cruz Luna

OLIVENÇA, BUSCA A VERDADE

9 de Maio 2025

Do qu’ havi’ então quase nada restou,/

ditadura sem dó e prepotente

qu’ a tua memória quas’ apagou,/

num vazio qu’ até hoje se sente.//

 

Muito pouco foi o que se não matou,/

obrigan’ ao silêncio tod’ a gente;/

tentou-s’ apagar o tempo que passou,/

ditadur’ em tantos ‘inda presente!//

 

Muito de ti continu’ omitido,/

Olivença, pois é de ti que falo,/

tanto p’ra saber que te foi ‘scondido….//

 

Eu, por mim, te digo que não me calo,/

na busca por um tempo perdido,/
tudo saber p’ra poder proclamá-lo!///

 


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