As obras de requalificação da Rua António Lima Fragoso, a partir da rotunda da EN 234 até à chegada do núcleo urbano central da Pocariça, em Cantanhede, estão concluídas.
Adjudicada por 274.303,00 euros, a renovação do piso da mais antiga estrada entre as duas antigas sedes de freguesia contemplou também a construção de um troço contíguo de ciclovia, o alargamento da via e das obras de arte, a realização de terraplanagens, a instalação de sistema de drenagem e passagens hidráulicas, bem como a construção de muros em algumas zonas do percurso. Depois da aplicação de tapete betuminoso, ao longo dos 1130 metros de extensão, foi colocada a sinalização vertical, processo que levou à conclusão da obra.
A empreitada foi antecedida pela renovação da rede de abastecimento de água por parte da INOVA-EM, no âmbito de uma obra que contempla a substituição das tubagens noutros locais do sistema que serve aquela zona do concelho, “garantindo-se desse modo que não haverá necessidade de abrir valas na estrada por um longo período”, assegurou a autarquia.
Trata-se de um investimento que integra o ambicioso programa de requalificação da rede viária em que a Câmara Municipal de Cantanhede se propõe investir mais de oito milhões de euros, valor que não inclui os custos das inúmeras obras de aplicação de tapete que têm vindo a ser executadas nas freguesias em regime de administração direta.
Entretanto, com a conclusão das obras de requalificação da Rua António Lima Fragoso está ao dispor da população um novo troço ciclável, aumentando para cerca de 8,5 km a Rede Ciclável Urbana de Cantanhede.
Este investimento permite dar continuidade à via ciclável já existente na sede do concelho, num percurso que se inicia na Rua Luís de Camões, pouco depois da Rotunda do Lions Clube de Cantanhede e poucos metros da Escola EB 2, 3 Marquês de Marialva e termina na Rotunda da Estrada da Varziela, no Parque Industrial de Cantanhede.
“O Município tem vindo a preparar-se gradualmente para os desafios da mobilidade sustentável, criando condições para generalizar o uso da bicicleta, promovendo por essa via a substituição do automóvel nos movimentos pendulares dos residentes, até porque a cidade se caracteriza por uma orografia bastante plana, o que a torna especialmente convidativa para o uso de velocípedes”, salientaram.
Concebidas para gerar fluxos de mobilidade em bicicleta e a pé, com a criação de ciclovias “pretende-se também requalificar e criar espaços pedonais contribuindo assim para uma melhoria da qualidade de vida dos munícipes, melhorar a mobilidade e segurança rodoviária e pedonal e conectar núcleos urbanos, espaços públicos relevantes, zonas de comércio e/ou serviços e equipamentos estruturantes”.