Os 730 anos da Universidade de Coimbra (UC) vão ser comemorados, a 13 de setembro, com um concerto único, que vai juntar, a partir das 19h00, no Pátio das Escolas, 73 harpistas nacionais e estrangeiros. Designado “730 Anos da UC: 73 harpas no Mondego”, este espetáculo celebra a história da UC e promete revisitar a poesia e a música portuguesas.

Com direção artística e musical de Nuno Feist, este concerto é adaptado de uma ideia original de Christiano Bomfim e produzido pela UC. Dos 73 hartistas, 36 vão estar fisicamente presentes e 37 vão atuar de forma remota, a partir de vários cantos do mundo. Vai juntar, entre outros, harpistas da Orquestra da Tuna Académica da UC (um dos mais antigos grupos da Academia), os guitarristas Bruno Chaveiro (guitarra portuguesa) e Paulo Soares (guitarra de Coimbra) e os cantores Marta Alves, Valter Mira e Yola Dinis. A apresentação vai estar a cargo de Júlio Isidro.

“Trata-se de um espetáculo altamente simbólico, aberto à cidade, ao país e ao mundo, que convoca o diálogo ‘ousado’ entre patrimónios materiais e imateriais (o espaço nobre do concerto, o Fado e a Língua Portuguesa), através de uma dinâmica que entrelaça a revisitação da história da instituição e a cultura, permeada pela sensibilidade de artistas que com a UC se relacionaram, de D. Dinis, Camões e Nemésio, a Torga, Alegre e José Afonso”, explica o vice-reitor para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão, destacando que este é “o ponto alto das comemorações dos 730 anos”, um espetáculo que “marca ainda a ‘rentrée’ cultural da instituição e a capacidade para adaptar-se a um contexto epocal particularmente complexo”.

O maestro Nuno Feist acredita que será “uma noite memorável, que vai ficar na história da UC”. Assume que “foi um grande desafio construir um espetáculo desta dimensão, capaz de permitir, em cerca de hora e meia, uma viagem pela história da Universidade de Coimbra, da música e da poesia portuguesa”.

Com o preço único de 7,30 euros, os bilhetes já estão à venda na Loja da UC, situada no Colégio de Jesus.

O espetáculo – que será realizado no cumprimento das regras de distanciamento social, uso de máscara e demais medidas de prevenção e contenção dos riscos de propagação da Covid-19 – conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e com o mecenato do Santander Universidades. Tem como parceiros institucionais a Câmara Municipal de Coimbra, o Turismo Centro de Portugal, a Direção Regional de Cultural do Centro, o Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra, a Associação Portuguesa de Harpa, a Associação RUAS – Recriar Universidade, Alta e Sofia e a Associação Glissando.