Não deixamos que vás, sem mais nem menos,
Sem fazermos menção da tua arte
De ensinar os humanos mais pequenos,
Ao sabor do teu giz, por toda a parte.
Desde alunos reguilas a serenos,
Soubeste, pedagogo, eternizar-te,
Com histórias sobre a História – e agora vê-nos
No enredo dos sorrisos a chorar-te!
Quedam pobres as quatro dinastias
Que narravas com fé, rigor e calma
E até com inefáveis brio e zelo.
Deixaremos, nas actas que escrevias,
Um rasgado louvor à tua alma,
Tal como tu às nossas, Madanelo!