Na passada segunda-feira (4), o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) procedeu à formalização da assinatura de 11 novos contratos para professores coordenadores principais.
Jorge Conde, presidente do IPC, garantiu ter sido “um ato importante, porque tem a ver com a raridade com que isto acontece, ou seja, a possibilidade de promover os professores coordenadores principais tem sido quase nula. Só tínhamos dois professores na carreira e hoje houve onze [totalizando, assim, 13 professores], um número absolutamente anormal neste contexto”.
Segundo o presidente, a categoria de professor coordenador principal (ensino politécnico) equivale ao posto de professor catedrático (ensino universitário).
Os onze professores que atingiram este patamar provêm de três instituições de ensino: Alexandre Silva, Bruno de Almeida e Maria Elisabete Neves, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC); Ana Maria Ferreira, Ana Paula Amaral, Graciano Paulo e Jorge Conde, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC); Fernando Martins, Gil Ferreira, Pedro Custódio e Rui Mendes, da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC).
Assim, com os novos professores coordenadores principais, o IPC alcançou a marca dos 30% de docentes nas categorias superiores. O presidente afirmou estar a decorrer o concurso para cerca de 70 vagas de promoção, das quais 17 em coordenador principal e as restantes em coordenador.
Aquando do início do seu mandato Jorge Conde, desafiou o IPC a chegar aos 45% de professores coordenadores, apesar de compreender que o número poderá não ser alcançado. “A ideia é que se chegarmos aos 45% seria excelente, chegar aos 40% seria muito bom”, explicou o presidente, acrescentando que no primeiro trimestre de 2024, juntar-se-ão a este quadro seis novos professores.