A Guarda Nacional Republicana (GNR) sinalizou 42.439 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados no âmbito da operação “Censos Sénior”, que decorreu no mês passado em todo o país. De acordo com os dados agora divulgados, no distrito de Coimbra existem 1.334 idosos que se encontram nessas condições, devendo, por isso, ser acompanhados.
Durante esta operação, a GNR realizou 34 ações em sala e 3.652 porta a porta, abrangendo um total de 20.747 idosos. Os dados recolhidos permitiram atualizar os números registados nas edições anteriores durante esta operação, que se tem vindo a realizar já desde 2011. Nessa altura foi criada uma base de dados geográfica, que tem sido regularizada todos os anos, permitindo assim um melhor apoio à população idosa e contribuindo, como frisa a GNR, para “a criação de um clima de maior confiança e empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”.
Durante a operação, os militares privilegiaram o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, no sentido de sensibilizarem e alertarem este público-alvo para a adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla, furto e, ainda, para prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia Covid-19.
Este ano foram sinalizados 42.439 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados ou em situação de vulnerabilidade, devido à sua condição física, psicológica ou outra que possa colocar em causa a sua segurança.
O distrito de Vila Real é o que tem maior número de idosos nestas condições (5.065), seguido do da Guarda (4.585), Beja (3.403), Viseu (3.402), Faro (3.313), Bragança (3.285), Portalegre (3.104), Évora (2.654) e Santarém (2.035). Todos os restantes têm menos de 2.000 casos sinalizados, sendo os distritos de Lisboa e Porto os que têm menos, respetivamente 767 e 857.
A GNR explica que continuará “a acompanhar os idosos sinalizados, através de visitas regulares às suas residências, no sentido de realizar mais ações de sensibilização e fazer a avaliação da sua segurança, colaborando com as demais entidades locais, na procura da melhor qualidade de vida da população idosa, em especial dos mais vulneráveis”.