Namasté! Esta é a palavra que acompanha a saudação indiana – vénia e um sorriso acolhedor – e que significa “o Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você!”.
Vendo bem, nos tempos que correm, em que os toques e as aproximações se tornam perigosos, vem mesmo a calhar este cumprimento original, simpático e profundo! O cumprimento de mão, vindo da Grécia antiga ou até antes, atravessando civilizações, várias vezes foi posto em causa. Hoje, começa a ser problemático, encerrando inconvenientes diversos.
Se houve tempos, em que estender e apertar a mão, foi um sinal de paz, selar negócios, com honradez, cumprimentar ou até oportunidade de cheirar o outro (…), como fazem os animais ou detetar um odor de um químico, houve muitas ocasiões, em que foi posto em causa, como já vimos.
Hoje, vamos mais longe, aprofundando causas que são bem mais profundas… Sabe-se cientificamente, que todas as vezes que duas pessoas se cumprimentam, um fica beneficiada e outra sai prejudicada! Por que razão? A Neurociência sabe que o cérebro, menos poderoso do que o coração, influencia e altera contudo, este. Por exemplo raiva. Medo. Angústia e todo o rol de emoções negativas deixam o coração fora da sua coerência, nesse eixo de comunicação constante.
Por sua vez, o coração, na sua pulsação eletromagnética, interage com o cérebro. Veja por exemplo, o batimento do coração, sente-se até no dedinho mais pequeno do nosso pé. Sabemos então que o nosso coração dialoga com todas as nossas células, desde que começou a bater, até partirmos.
Nas arritmias e outras anomalias, o sinal transmitido a todas as células do nosso corpo, pode ser de grande coerência ou o contrário. Ora se cumprimentas alguém, cujo cérebro está alterado ou existe qualquer outra anomalia do ser, que se reflita nessa pessoa, vai-se transmitir ao seu coração… Assim a vibração que cada um emite pode ser benéfica ou prejudicial, para a quem lhe toque.
Desequilíbrio energético de alguém? Não. Obrigada. Namasté… Namasté… Namasté…
O contacto, entre dois seres, vai sempre estabelecer uma ligação benéfica ou prejudicial. Sabemos como Jesus curava impondo ou tocando com a mão, no corpo do enfermo. A mulher que tinha o fluxo sanguíneo, na multidão, queria apenas tocar as suas vestes. Jesus apercebeu-se, de imediato, que um poder tinha saído dele. Procurou saber quem foi. Então a mulher curada, confessou. “Mulher, a sua fé te curou”! – disse lhe Jesus.
Também notamos quando alguém carismático, curador aparece, todos o querem tocar! Agora, ficamos a perceber o motivo… Hoje, René Mey foi assim, que na floresta mexicana, despertou esse seu dom. Por exemplo, todos os paralíticos em cadeiras de rodas se levantavam, completamente curados, pelo toque no seu corpo, mesmo sem ele se aperceber! Também pode haver alguém que nos toque e nos prejudique… Percebe agora como tem que se defender?
Só para completar… Um artista ou um palestrante ( ou qualquer um de nós mais distraído ou ignorante) que se ponha a cumprimentar os seus fans, ficará descarregado energeticamente e não poderá avançar em seus objetivos, até recuperar completamente!
E depois… Jean Paul Sartre diria… “Detesto as vítimas, quando elas/eles respeitam os seus carrascos”… ainda que inconscientes… e o protagonista ignorante. Ninguém se queixe mais…