Vem! Tenho estado à tua espera. Vem!
Afinal, foi a ti que me entreguei
Desde quando me sou, porque já sei
Que queres que me regresse à minha Mãe.
Mas ao contrário. O út’ro é mais além.
Talvez num outro Céu que imaginei
Com versos meus num manto azul de rei.
Se eu antes fora mal, agora bem.
Não tardes! Vem, pois falta-me a janela,
Da qual eu possa ser-me fora dela!
Dá-me o tal parapeito pouco firme!
Não tenho – vem! – mais páginas em branco.
Da Franqueza fui sempre o ser mais franco.
– Ó terna Eternidade, vem cumprir-me!