29 de Abril de 2025 | Coimbra
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LUCINDA FERREIRA

Entre dois mundos

14 de Janeiro 2022

Entre dois mundos, ergue-se o Senhor! Somos todos, mesmo negando isso, um ser espiritual a fazer uma experiência na matéria.

Temos um corpo, um espírito, passando pela mente e um coração, que se descobriu possuir 40.000 neurites, cuja intervenção quando acionada, vai para além do alcance do cérebro, completando a sua função.

Além disso, provou-se que o nome de Deus está inscrito no nosso ADN, daí que os mais espertos, nem sempre os mais inteligentes (quase nunca!), não poderem negar, o que a Ciência endeusada por esses mesmos, hoje confirma.

As regras, os valores universais inegáveis, vindos dos confins do Universo, incomodam demais o mundo das trevas!

Apontam o dedo a todos os prevaricadores, integrados nas religiões, para desculpar e alimentar o ateísmo e até um certo ódio e negação em que se movimentam, contra tudo o que não seja materialidade.

O salto para a parte doutrinária, foi um pulo. Negar e apagar culturas, crenças, valores… têm sido metas permanentes dos nossos dias.

Prevaricações, seja onde for que elas aconteçam, são reprováveis e devem ser impedidas, por quem quer que seja, em qualquer altura, em qualquer campo da vida.

…mas quem nunca prevaricou? Só a trave no olho de cada um de nós, nos leva a condenar o outro.

A confusão resulta de nenhuma religião ser salvadora! Elas são apenas um caminho, para muitas pessoas

O Criador, o Grande Arquiteto, Deus, ou como queiram chamar, existe e existirá para sempre, mesmo que haja um grande esforço para O apagar!

Estudem, por exemplo, entre muitos cientistas da atualidade, Gregg Braden, um homem da NASA, com grande obra publicada. Ele vos mostrará evidências e provas da existência de Deus, respeitada, aceite e provada por Povos tão antigos, que nem a nossa mente alguma vez conceberia, se não fossem os documentos encontrados gravados na pedra.

Confusão e ignorância pelo que está a acontecer, nos nossos dias, são algo ridículo e próprio de distraídos ou mal intencionados, ao serviço das sombras, quiçá levados pela avidez de poder, comando, domínio e pensamentos esconsos, em que verdade e a sabedoria de Deus não têm lugar, porque isso incomoda…

Tentam espalhar uma onda de materialidade incrédula já ultrapassada, pois o momento é de retomo ao divino, à Fonte, tendo-se visto, pelo que vem acontecendo, que ninguém controla nada, nem ninguém!

É assim que a festa do Natal (Natal, porque nasceu alguém que fez a diferença e mudou o mundo…), passou a ser, primeiro, a festa da família, despida de espiritualidade…

Depois, ocasião de pôr a máscara e servir o deus, do “comes e bebes”. Atualmente é época de negócios, perdendo-se a dimensão dos afetos.

Uma criança, perguntou ao Pai Natal, onde é que ele aparecia na Bíblia, ao que ele respondeu

– “Em lugar nenhum. Eu trabalho para a Coca-Cola.”

– Já me parecia isso.

Até o Presépio nos querem roubar (mas não conseguem)!

Substituíram-no por uma árvore, deturpando tudo.

Por quê uma árvore, quando se comemora o nascimento de Jesus?!

Roubaram o Menino Jesus que trazia os presentes à meia-noite e dava saúde e alegria aos meus pais.

Por que é que nos fazem isto? – dizia triste a criança.

– Pior ainda, foi o europeu, “coerente e preocupado”, querendo apagar o inapagável, comunicando que deveríamos deixar de dizer Natal, para substituir por “festividades”.

Que festividades, podem-me dizer?

Alguém inconformado, com tanta “estupidificação coletiva, dizia: neste enorme esforço reacionário e analfabeto, não tarda, deixamos de ter a noite dos Reis, para ter a noite dos presidentes…”.

Acabar com o sentido da memória, da identidade, da cultura e dos bons costumes nunca será possível!

E isso que querem e em nome de quê e qual a razão? Digam-nos…

Têm receio que Jesus volte e por isso o queiram matar outra vez?

Por que será que a justiça e a mensagem de Jesus Cristo os incomoda tanto?

Por que será que se sentem tão acossados com isso, combatendo as posturas anteriores?

A solidariedade e o amor, seguindo o exemplo de um Deus – Menino que se despiu de mentira, de ódio, de crueldade disfarçada, de egoísmo e da “vã glória de mandar”, para inaugurar e reforçar uma Nova Era de perdão. Humildade. Justiça. Bem-fazer. Unidade entre os Povos, construtores de uma renovada Humanidade, onde reine a paz o bem.

Isto é que nunca poderá ser apagado, mas antes ampliado, crescendo sem medida!

Será cada vez mais forte esta certeza, porque muita gente está a despertar para a luz, em cada segundo, em todo o Universo!

Que os novos Zaqueus restituam aos mais pobres, tudo que lhes tem sacado, disfarçados de cordeiros, tentando aos poucos confundir os mais novos e os distraídos, mudando para pior a sociedade sem raízes, nem valores.

Essa restituição é que vai ser a realidade e é muito urgente, no mundo inteiro!

Compartilhar é uma das maiores qualidades espirituais.


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