A 11 de Outubro de 1938 tiveste o teu primeiro dia.
A 10 de Agosto de 1951 partiu o teu pai.
A 28 de Abril de 1957 contraíste matrimónio.
A 3 de Janeiro de 1958 foste Mãe pela primeira vez, aquando do nascimento da minha irmã.
A 26 de Maio de 1961 nasci eu, tendo tu sido Mãe pela segunda vez.
A 27 de Janeiro de 1979 foste avó pela primeira vez e a 22 de Agosto de 1982 foste avó pela segunda vez.
A 4 de Setembro de 1988 enviuvaste.
A 8 de Outubro de 1990 partiu a tua Mãe e a 16 de Novembro de 1993 partiu o teu único irmão.
A 17 de Outubro de 2007 foste bisavó pela primeira vez.
A 16 de Julho de 2008 partiu a tia.
A 20 de Novembro de 2008 foste operada a um tumor maligno nos intestinos e eu comecei a ser o teu cuidador informal.
A 20 de Fevereiro de 2009 foste operada ao colo do fémur, na sequência de uma queda.
A 10 de Dezembro de 2011 foste bisavó pela segunda vez.
A 23 de Novembro de 2016 partiu o teu sobrinho e afilhado.
A 3 de Outubro de 2022 foste operada a um tumor maligno na bexiga, tendo ficado ostomizada.
A 31 de Agosto de 2023 deste uma segunda queda, tendo ficado a andar de andarilho.
A 20 de Dezembro de 2024 partiu a tua cunhada.
A 16 de Abril de 2025 fizeste uma biópsia a um pulmão.
A 4 de Maio de 2025 irás ter mais um “Dia da Mãe”, sabendo que no dia 8 terás uma consulta de pneumologia, a fim de saberes o resultado da biópsia – tudo isto na ausência física (e quase espiritual) da tua filha, netas e bisnetas, mas sempre na minha presença.
Por isso, Mãe, não celebro o “teu dia”; apenas te celebro, enquanto filho, companheiro, cuidador e amigo. E isso, sim, é que é Amor!