A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, em articulação com a Segurança Social, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a Universidade de Coimbra (UC), está empenhada em encontrar soluções de continuidade que aumentem a capacidade de se rastrear em lares e outros grupos de risco.
Nesse sentido, e em concertação técnica com a ARSC, vai iniciar-se um programa de rastreios nos municípios da CIM Região de Coimbra com incidência nos lares e estruturas similares bem como, e se necessário, em agentes de proteção civil e trabalhadores autárquicos essenciais.
De acordo com a CIM, este rastreio será “uma abordagem piloto, através da análise combinada de duas técnicas cujo resultado será analisado por fluxograma validado cientificamente, podendo ser necessário, consoante o resultado do rastreio, a colheita de exsudato nasofaríngeo através de Zaragatoa para posterior análise nos laboratórios da UC no espaço de 24 horas”.
Todo este processo está articulado com as autoridades de saúde locais e os resultados dos testes serão inseridos no SINAVE, acrescenta a CIM que, recorde-se, já tinha criado uma reserva estratégica de equipamentos de proteção contra a Covid-19 para fazer face a situações de maior complexidade que ocorram em cada um dos municípios. A disponibilização dos equipamentos está a ser realizada de forma faseada, de acordo com as necessidades dos municípios e a disponibilidade de mercado.