O poder local vai a votos no próximo domingo (12), precisamente, 48 anos e dois meses após as primeiras eleições democráticas para os órgãos locais, realizadas a… 12 de dezembro de 1976. São milhares de candidaturas por todo o país na corrida às câmaras municipais, assembleias municipais e às freguesias, na procura da eleição para o quadriénio autárquico 2025-2029.
Em Coimbra, os 124.036 eleitores com direito ao voto irão eleger o presidente da Câmara Municipal, os vereadores, a Assembleia Municipal e os órgãos das 18 freguesias do concelho, num total de 188 mandatos a atribuir.
O atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, recandidata-se ao cargo pela coligação Juntos Somos Coimbra, que agrega PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos!, IL, PPM, Volt e MPT. O autarca terá como opositores Ana Abrunhosa, candidata pela coligação Avançar Coimbra, de que fazem parte PS, Livre, PAN e movimento Cidadãos por Coimbra; Francisco Queirós (CDU), José Manuel Pureza (Bloco de Esquerda); Maria Lencastre (Chega); Sancho Antunes (ADN); e Tiago Martins (Nova Direita).
Há quatro anos, José Manuel Silva, pela mesma coligação, alcançou a maioria absoluta com quase 44% dos votos, conquistando seis mandatos, contra quatro do PS (32,6%) e um da CDU (7,5%), que agora recandidata o seu (único) vereador Francisco Queirós.
No concelho de Coimbra, a taxa de abstenção em Autárquicas tem-se situado ligeiramente abaixo dos 50%, sendo de admitir que possa vir a diminuir no sufrágio deste domingo e que, assim, mais do que os 66.844 eleitores que exerceram o direito de voto em 2021 o possam fazer nestas eleições.
O voto antecipado em mobilidade disponível para eleitores impossibilitados de votar a 12 de outubro foi exercido por 352 pessoas, informou a Câmara de Coimbra. Destes, 137 votaram por razões profissionais, 119 por serem estudantes, 65 por se encontrem detidos e 31 por se encontrarem internados em unidades de saúde.
No próximo domingo, as assembleias de voto funcionam das 8h00 às 19h00 em todo o território continental, com uma conquista democrática a ter sempre em conta: votar é um direito, mas é também, cada vez mais, um dever cívico.