O CEARTE – Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Coimbra promoveram, na sexta feira, nas instalações do CEARTE, um seminário sobre a promoção das artes e ofícios, onde deram a conhecer os apoios e incentivos que existem para este setor.
Com entrada livre, esta sessão teve como finalidade contribuir para o desenvolvimento das artes, ofícios e microempresas artesanais, com enfoque especial na promoção do emprego nesta área, de forma a garantir a sua viabilidade económica.
Durante este encontro, estas duas entidades deram a conhecer os programas “Investe Artes e Ofícios” e “Promoção das Artes e Ofícios”. O primeiro consiste na criação de empresas e do próprio emprego e visa incentivar o empreendedorismo. Destina-se a desempregados inscritos no IEFP, independentemente da idade e tempo de inscrição, que possuam uma ideia de negócio viável e formação adequada ao seu desenvolvimento; bem como a ex-estagiários do eixo Formação Artes e Ofícios. O segundo consiste na atribuição de apoios financeiros à participação ou organização de feiras e outros certames de promoção do artesanato. Destina-se a unidades produtivas de artesanato, singulares ou coletivas.
Na abertura do seminário, o diretor do CEARTE, Luís Rocha, sublinhou a importância das pessoas conhecerem as informações e apoios que existem, já que podem ser ferramentas fundamentais para a “criação de emprego” e também para a “certificação profissional”.
Em representação do IEFP, Glória Ferreira reforçou que estes programas visam “dar um impulso” ao setor do artesanato, uma área que “potencia a economia local e o emprego e que deve ser explorada na sua plenitude”. Destacou, ainda, “a forte marca identitária” destas atividades artesanais, que ajudam a “afirmar aquilo que é genuinamente nosso”, congratulando-se com o facto de este setor estar a atrair também muitos jovens.
Durante o seminário foram analisados os temas “Apoios do IEFP ao artesanato – programa de promoção das artes e ofícios”, “Potencialidades e constrangimentos”, “Carta de artesão e UPA – ferramenta para a valorização e reconhecimento dos produtos artesanais e para o acesso a apoios públicos” e “Certificação de produtos artesanais tradicionais e formação de artesãos”.