A Câmara Municipal de Cantanhede vai investir cerca de 500.000 euros na requalificação urbana de três ruas da cidade – ruas Joaquim António de Aguiar, Saro Negrão e do Sequeiro.
A autarquia já abriu o concurso público para esta intervenção na sede do concelho, que tem um valor base de 504.716 euros e prevê a reabilitação da rede de circulação viária e pedonal da cidade, no âmbito do Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede, beneficiando de uma comparticipação financeira da União Europeia nos termos do respetivo regulamento.
De acordo com o Município, o objetivo é “melhorar o espaço urbano e revitalizar a cidade” com uma intervenção que contempla a remodelação de todas as redes de infraestruturas, a requalificação dos espaços com a aplicação de materiais nobres no revestimento dos pavimentos e a eliminação das barreiras arquitetónicas, designadamente através da eliminação da diferença de cotas entre os passeios e as faixas de rodagem, estabelecendo a separação com balizas metálicas.
Adianta, ainda, que se trata de “uma intervenção idêntica à que foi realizada na Rua D. Afonso Henriques e que visa também consolidar o recorte urbanístico da zona central de Cantanhede, em particular os acessos da envolvente à Praça Marquês de Marialva requalificada, de forma a melhorar as condições de segurança e comodidade para os peões, a disciplinar a circulação viária e a organizar também o estacionamento automóvel”.
No caso concreto da Rua Joaquim António de Aguiar, dada a sobrecarga de trânsito a que está sujeita, está prevista a criação de alguns lugares de estacionamento com tempo condicionado, além de que a faixa de rodagem será redimensionada para se manter a via num só sentido, permitindo assim a execução de faixas pedonais.
O projeto prevê a realização de obras “de alguma profundidade nos três arruamentos”, de forma a “tornar a cidade mais atrativa e convidativa para residentes e visitantes, através da valorização do enquadramento das frentes comerciais e da criação de espaços propícios para atividades de lazer e convívio”, realça a autarquia, explicando que a solução adotada visa a consolidação do tecido urbano, conferindo-lhe “uma imagem moderna ajustada aos desafios do urbanismo comercial, ao mesmo tempo que resolve alguns constrangimentos, nomeadamente ao nível da proteção dos peões”.