13 de Junho de 2025 | Coimbra
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Sansão Coelho

AUTOESTRADA COIMBRA-VISEU

26 de Janeiro 2024

AUTOESTRADA COIMBRA-VISEU

O título diz tudo: AUTOESTRADA COIMBRA-VISEU. Não é necessário enunciar que precisamos desta via. É fundamental, em nosso entender, que seja construída uma autoestrada para ligar estas duas grandes cidades do centro do país. O tráfego entre as duas urbes é intenso. O IP3, agora em obras de melhoramento, nunca será equivalente ao que uma autoestrada nos poderá proporcionar. Em cerca de 30 anos temos mais de uma centena de mortos e um número elevadíssimo de feridos no IP3. Quem por ali circula leva o coração nas mãos. O que têm feito os nossos deputados pela região centro nesta matéria? Não podemos baixar os braços e temos de elevar a voz. Não apostem em remendos. Temos de ter uma autoestrada entre Coimbra e Viseu.

 METROBUS PARA CONDEIXA, MONTEMOR, CANTANHEDE E MEALHADA

Volto a repetir-me nestas colunas de O DESPERTAR: precisamos de ter em funcionamento o METROBUS entre Serpins e Coimbra e, igualmente, no interior da cidade, mas não podemos ficar por aqui. O difícil é o arranque. Planear os próximos itinerários e novas linhas, é uma obrigação para desenharmos futuros progressivos. A GRANDE ÁREA DE COIMBRA – e era importante equacionar uma ÁREA METROPOLITANA tal como Lisboa e Porto – terá de englobar, servidos por METROBUS, os concelhos que estão na órbita de Coimbra. A norte, Mealhada e Cantanhede precisam do METRROBUS tal como Condeixa, a sul, e Montemor-o-Velho. A CIM (COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA REGIÃO DE COIMBRA) atua para “melhorar áreas como a mobilidade”. A CIM tem de avançar na defesa da extensão do novo sistema de mobilidade. Se não planear nesta fase inicial a inclusão de concelhos próximos, terá dificuldade em o conseguir mais tarde. Não se podem gorar as expetativas da Região. “A FORÇA QUE NOS UNE” tem de estar ao serviço do futuro.

CASA DOS PESCADORES DE BUARCOS

Na Figueira da Foz, em BUARCOS, a CASA DOS PESCADORES, construída no início dos anos 40, agora propriedade da Misericórdia-Obra da Figueira, surge atualmente com cara lavada e ao que consta o seu interior está magnificamente recuperado. O médico Dr. ADOLFO ROCHA prestou ali serviços à comunidade piscatória. Não sei quanto tempo deu consultas nesta casa, mas terá sido dispensado a 25 de abril de 1946 por carta da Capitania do Porto da Figueira da Foz. Presumo que motivações políticas o tenham afastado da CASA, mas terá colhido aspetos da vida difícil dos pescadores já que o médico referido é um dos maiores nomes da literatura portuguesa: MIGUEL TORGA.


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