4 de Outubro de 2024 | Coimbra
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Sansão Coelho

AURÉLIO VASQUES, NOTÁVEL NO AUDIOVISUAL

27 de Setembro 2024
AURÉLIO VASQUES, NOTÁVEL NO AUDIOVISUAL

Começo por enviar um abraço de parabéns ao AURÉLIO VASQUES, realizador cinematográfico e fotógrafo, a cujos trabalhos fui assistindo ou tendo conhecimento através de seu pai, meu companheiro na RDP/RTP, em Coimbra, e que tem nome idêntico. Há dias, na RTP 2, assisti, pela primeira vez, à exibição do filme intitulado PARA CÁ DO MARÃO com fotografia do Aurélio Vasques, filho. Filme de 2020 com a duração de 22 minutos a cor e uma impecável e aplaudida realização de José Mazeda. Segundo a sinopse, “um roubo de água, um homicídio, uma questão de honra, uma tragédia na aldeia de Gralhas, em Montalegre. Uma história verdadeira”. Encontrámos uma narrativa fílmica soberba respirando portugalidade e identidade transmontana, a plenos pulmões, num exercício de classe onde a fotografia nos cativa quase solenemente. Apenas no final, olhando a ficha técnica, soube que a direção da fotografia tinha a assinatura do conimbricense Aurélio Vasques. É preciso valorizar os nossos conimbricenses e o Aurélio Vasques Filho é credor de um forte destaque face à qualidade do que tem feito.

Nasceu em 1976 e vai em 1995 para Lisboa participando em vários cursos de imagem e de som e em workshops. Surge como diretor de fotografia em muitos videoclips de grandes marcas publicitárias e dos principais nomes da música portuguesa. Realiza curtas metragens. Em 2016 ganha o prémio do júri Vo’Arte para o melhor filme português com DERIVA. Vídeo, luz, som, fotografia são pilares que o levam a cruzar o espetáculo em Portugal, do cinema ao teatro, do documentário até à fotonovela. Brilhante. É um conimbricense que estimo, mas para além do afeto há o reconhecimento forte e enxuto de um notável profissional a quem dou os parabéns pela sua ascensional e premiada carreira.


 À ATENÇÃO DA REFER, AGORA IP

 

Não pretendo relatar-lhes aspetos da minha vida pessoal, mas decorrente desta surgem observações que torno públicas nas páginas deste jornal. A mais recente odisseia foi uma viagem de comboio às Caldas da Rainha, pela Linha ferroviária do Oeste, para visitar o Museu José Malhoa na sua ampla extensão e ótimo acervo além de estar inserido num idílico e amplo Parque. No regresso, ao fim da tarde, já quase noite, reparei que não conseguia acompanhar o trajeto da viagem pois o comboio parava em estações que estão às escuras , nem sequer uma ténue luz  junto ao nome da estação ou apeadeiro. E, dentro do comboio, não há qualquer informação sonora do nome das estações no itinerário. Como pretendia descer antes do términus podem imaginar a minha aflição para procurar saber onde estava de nada me servindo esborrachar a cara contra o vidro da janela. Utilizei, in extremis, o GPS do telemóvel. Esta situação tem de ser revista no imediato pois pode levar passageiros a saírem do comboio por engano pela impossibilidade de identificação das paragens. Ao menos, uma pequena luz a iluminar o nome das estações e dos apeadeiros do itinerário é algo de urgente e adequado para esta Linha do Oeste que está a ser revitalizada e é de grande futuro para quem de Coimbra ou da Figueira da Foz pretenda viajar até cidades como Caldas ou Leiria, mas podendo ir até Lisboa-Rossio.

SC


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