A Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Paulo de Frades comemorou, na terça feira, 38 anos, um percurso longo que foi celebrado apenas com os elementos da Direção, funcionários e utentes. Apesar dos condicionalismos impostos pela pandemia, que ainda continuam a condicionar o funcionamento normal das instituições, não faltou neste dia o bolo de aniversário e o cantar dos parabéns, juntando-se todos para assinalar mais um ano de vida desta instituição.
O presidente da Direção, José Abranches, congratula-se com este percurso já longo, um caminho em que a Associação se tem procurado adaptar às necessidades que foram surgindo ao longo dos tempos. Recorda que até 2011 estava muito mais direcionada para a função cultural e recreativa, tendo apostado nesse ano na área social, de forma a responder “às necessidades sentidas pela população daquela zona do concelho nessa área”.
Foi nessa altura que abriram, então, as valências de Centro de Dia (atualmente com 20 utentes), Serviço de Apoio Domiciliário (com 35 utentes), Creche (com 30 crianças) e Atividades de Tempos Livres (com 20). Promove, assim, o encontro e o convívio entre gerações, criando um ambiente salutar e importante para as vivências de todos, tanto dos mais novos como dos seniores.
De acordo com José Abranches, a instituição, sediada em S. Paulo de Frades, na União das Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades, serve principalmente a população desta freguesia, estando a funcionar atualmente na sua lotação máxima. “Neste momento, temos a nossa capacidade completamente esgotada, tanto na parte das crianças como dos idosos”, realça. Adianta que, apesar das instalações terem capacidade para mais utentes, “há condições burocráticas por resolver” que são determinantes para que tal possa suceder.
Neste momento festivo, em que a Associação celebra 38 anos, José Abranches recorda também os tempos difíceis trazidos pela pandemia, “dois anos de grandes dificuldades, de muita criatividade para resolver as situações e de muito empenho dos funcionários”. Lamenta que ainda não tenha sido possível retomar “a normalidade a 100 por cento” mas espera que, “devagar e com cautela, possam ser retomados os convívios e as atividades” que a instituição costuma promover ao longo do ano.
O presidente aproveita, ainda, este aniversário para pedir “mais apoios às entidades oficiais”, uma vez que as despesas associadas à pandemia foram muitas. Deseja também “a todos os utentes a continuação de uma vida saudável e feliz”.