Penso que sonhei, na última noite, ao som do VIRA DE COIMBRA, mas
sempre com a defesa da autonomia do HOSPITAL DOS COVÕES presente e a lamentar terem desistido da ideia de um SILO AUTO para estacionamento na zona dos HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE na congestionada CELAS. Em contrapartida, segundo li, vão pôr estacionamento a pagar!!!
Uma boa parte do poema do popular VIRA DE COIMBRA é de autor desconhecido e há uma outra parte cuja autoria pertence a ANTÓNIO NOBRE. Que me perdoem os autores (conhecidos e os “desconhecidos”) por
publicar o que sonhei pensando estar a cantar. Meta o leitor a música que eu “cantarei” esta improvisada e adaptada letra com a vénia devida. Ou cantamos todos:
DIZEM QUE AMOR DE ESTUDANTE
NÃO DURA MAIS QUE UMA HORA
AI O MEU É TÃO VELHINHO
E AINDA NÃO DEU O FORA/
COIMBRA PRA SER COIMBRA
TRÊS COISAS HÁ-DE CONTAR:
COVÕES AUTONOMIZADOS,
EM CELAS, SILO AUTO A IR AO AR
E O UTENTE A PAGAR
PRA ESTACIONAR, PRA ESTACIONAR/
A CABRA DA VELHA TORRE
JÁ NÃO CHAMA POR MIM
TOCA O SINO PELOS COVÕES
QUANDO LHE ANUNCIAM O FIM/
MINHA CAPA VOS ACOITE
QUE É PRA VOS AGASALHAR.
EM CELAS, DIA E NOITE,
IRÁ SER SEMPRE A PAGAR?!/
Ó PORTUGAL TROVADOR
Ó PORTUGAL DAS CANTIGAS
VÊ SE SALVAS OS COVÕES
A CANTAR, TALVEZ CONSIGAS//
Bom fim-de-semana, Leitor. TENHA PACIÊNCIA, também a mim me dão música!!!