O Município de Vila Nova de Poiares tem em curso três ações de reflorestação com vista à regeneração da “paisagem verde” destruída pelo fatídico incêndio de outubro de 2017. De acordo com a autarquia, no âmbito desta atividade serão plantadas cerca de 7.000 árvores, todas de espécies autóctones.

“Pretendemos devolver à natureza a matéria-prima de que necessita para que, de forma natural, possa regenerar-se e devolver às paisagens naturais do concelho o ‘tom verdejante’ que caracteriza a mancha florestal destes territórios”, explica o presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques,

A primeira iniciativa decorre já amanhã, no parque verde da Zona Industrial, com a plantação de cerca de 550 árvores no âmbito do projeto “Semente para o futuro”, financiado pelo ministério do Ambiente, através do Fundo Ambiental, mas dinamizado pela DUECEIRA – Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça (Dueceira), em parceria com as quatro câmaras municipais deste território (Lousã, Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo e Penela), com as associações Activar, ADSCCL e Lousitânea.

A segunda está agendada para 22 de fevereiro, também no Parque Verde. Esta ação, designada “Preservar a Natureza”, conta com o apoio da EDP Distribuição e vai rearborizar as áreas ardidas com espécies florestais autóctones, num total aproximado de 1.700 espécimes, compreendendo ulmeiros, amieiros, freixos, carvalho-roble, medronheiros, entre outras espécies.

A última ação, marcada para 2 de março, vai inserir-se nas comemorações do Dia Mundial da Árvore e compreenderá a plantação, na serra da Soalheira, de 4.590 árvores, numa parceria entre o Município e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, através de uma candidatura ao projeto “Floresta Comum”.

Refira-se ainda que este Projeto Floresta Comum é fruto de uma parceria entre várias entidades empenhadas em contribuir ativamente para a (re)arborização de Portugal com árvores que compõem a floresta portuguesa, sendo coordenado pela Quercus e reúne o ICNF, IP. – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a ANMP – Associação Nacional de Municípios.