A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra vai descentralizar a gestão através da criação de comunidades de saúde com o objetivo de melhorar as respostas aos utentes.
A ULS adiantou que a instituição das comunidades de saúde permite “uma gestão mais próxima e proativa” e assegura também “melhores condições de trabalho às equipas”.
O conselho de administração da Unidade Local de Saúde, presidido pelo professor universitário Alexandre Lourenço, decidiu criar seis comunidades intermunicipais: A (Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande), B (Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua), C (Cantanhede, Mira e Mealhada, Mortágua e Penacova), D (Coimbra), E (Condeixa-a-Nova, Lousã, Miranda do Corvo, Penela, Vila Nova de Poiares) e F (Pampilhosa da Serra).
Cada uma é gerida por um conselho clínico e de saúde, órgão de gestão intermédia, constituído por um máximo de quatro elementos, ao qual cabe “assegurar a governação clínica e de saúde da sua comunidade de saúde, salvaguardando as competências de cada um dos seus membros, de forma concertada, articulada e participada por todas as unidades funcionais”, segundo o comunicado.
“A ULS de Coimbra tem uma extensa cobertura geográfica, agregando realidades bastante distintas em termos de características demográficas e socioeconómicas e de necessidades em saúde”, explicou Alexandre Lourenço.
O o modelo “vai permitir uma agilidade operacional e autonomia de governação ímpares”.
As comunidades de saúde possibilitam desenvolver “projetos de saúde coerentes e de proximidade, sustentados num modelo de governação clínica autónomo e com competências operacionais próprias”, disse a diretora clínica da ULS para os Cuidados de Saúde Primários, Almerinda Rodrigues.