É com muito gosto e por um sentido profundo de dever que assumo a qualidade de um elo na cadeia de solidariedade que o Campeão das Províncias e “O Despertar” acolheram nas suas páginas. Trata-se de manifestar o meu muito apreço pela Casa dos Pobres de Coimbra pela sua muito meritória obra de acolher os que precisam de apoio e carinho, mormente na fase avançada das suas vidas.
A Casa dos Pobres de Coimbra foi criada no já longínquo ano de 1935 com a finalidade expressa de corresponder à então premente exigência social de recolher os muito necessitados que então abundavam na carente sociedade portuguesa. As suas instalações estiveram durante décadas situadas no Pátio da Inquisição. No início deste século, precisamente no ano de 2001, transitou provisoriamente, e graças à generosidade do seu proprietário, para um edifício da Praça Velha. Aguardava-se então o acabamento das suas instalações definitivas em São Martinho do Bispo, o que veio a acontecer em 2001.
As novas instalações permitiram aos corpos sociais, muito especial e destacadamente às sucessivas direções, fomentar novas iniciativas e darem uma renovada e adequada orientação à gestão da Casa dos Pobres. Presentemente, a atual Direção, digna herdeira da história assistencial e filantrópica da Instituição, tem o firme e abnegado propósito de melhorar e ampliar a ação da Casa dos Pobres. Responde assim de modo pertinente às necessidades crescentes da sociedade portuguesa, decorrentes do envelhecimento da população, do reduzido valor da generalidade das pensões e da desestruturação de muitas famílias.
Daqui o meu apelo à ajuda do leitor. Como ajudar? Desde logo, fazendo-se associado, o que se traduzirá num apoio permanente e duradouro às necessidades crescentes. Poderá também contribuir com um donativo e, ainda, frequentar regularmente os almoços dos “Românticos”, que têm lugar todas as segundas terças-feiras de cada mês.
Espero que este mais descolorido que curto apelo possa encontrar eco na generosidade do estimado leitor.