O projeto “Cultivar”, liderado pela Universidade de Coimbra e que tem como parceiros o Instituto Pedro Nunes (IPN), o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), conta com um financiamento de 2,3 milhões de euros do Programa Operacional Centro 2020 para desenvolver e inovar o setor agroalimentar na região Centro.
Responder aos desafios que as fileiras do setor enfrentam, através de uma estratégia de desenvolvimento territorial alicerçada na caracterização, conservação e valorização dos recursos genéticos endógenos, é o grande objetivo desta rede de competências que foi apresentada anteontem, no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco.
Para Helena Freitas, coordenadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) e líder do projeto, “a degradação ambiental, a pressão sobre os recursos naturais e as alterações climáticas confrontam as sociedades com inúmeros desafios, os quais requerem conhecimento, criatividade e inovação, sendo ainda necessária uma profunda mudança social”. Assim, considera que “é fundamental adotarmos uma abordagem sistémica na investigação e na intervenção do território, promovendo o desenvolvimento de metodologias e soluções inovadoras, economicamente viáveis, focadas na segurança alimentar e numa produção ambiental e socialmente sustentável com uma base integradora do funcionamento dos agroecossistemas e que contemple todas as suas dimensões”.