A Universidade de Coimbra (UC) destaca-se como a melhor instituição de ensino superior portuguesa no indicador “International Students”, relativo à captação de estudantes internacionais, no prestigiado ranking mundial QS (Quacquarelli Symonds). Os resultados foram divulgados anteontem e dão conta que, na classificação geral, a UC sobe ainda uma posição, mantendo-se entre as 500 melhores do mundo.
De acordo com os dados divulgados, nesta edição do QS World University Rankings (WUR) foram avaliadas 1620 instituições de ensino superior, das quais 1001 aparecem posicionadas na tabela final. Neste ranking, que tem sido publicado anualmente desde 2004, a UC sobe ao 406.º lugar da classificação geral (em 2018 ocupou o 407 lugar) e assume particular relevo no indicador “International Students”, que avalia a proporção de estudantes internacionais, área em que ascende ao 252.º lugar, subindo 19 posições em relação ao ano passado, destacando-se assim como a melhor instituição de ensino superior portuguesa (com 73 lugares de avanço sobre a segunda melhor).
A UC figura também no top 300 mundial (281.ª) no indicador “Academic Reputation”, que avalia a perceção de docentes/investigadores de todo o mundo sobre as melhores instituições de investigação. Alcança, ainda, uma subida igualmente assinalável no indicador “Citation per Faculty”, que avalia o número médio de citações por docente/investigador, tendo subido 21 posições, posicionando-se em 364.º lugar.
No total, este ranking mundial avalia a qualidade das instituições de ensino mundial tendo por base seis indicadores, sendo os restantes “Employer Reputation” (avalia a perceção de empregadores de todo o mundo sobre as instituições de ensino que formam os melhores profissionais), “Faculty Student” (avalia o rácio entre o número de docentes e o número de estudantes) e “International Faculty” (avalia a proporção de docentes/investigadores internacionais).
Para a vice-reitora Cláudia Cavadas os resultados agora obtidos “vêm reforçar o bom desempenho da UC nos vários rankings internacionais”. Considera, contudo, que há ainda “grande potencial para melhorar em várias áreas”.