Tomou posse, no dia 20 de janeiro de 2021, o novo Presidente dos Estados Unidos. Não posso deixar de rejubilar com o acontecimento.

Desde o início do seu mandato e, porventura, muito antes, Trump, o perdedor e substituído, revelou-se um déspota capaz de atropelar os direitos mais significativos da Constituição Americana que explicita, bem claramente, os direitos e as liberdades individuais e coletivas dos cidadãos. Homem sem escrúpulos, foi capaz de separar filhos e pais imigrantes mexicanos, reservando-os a sofrimentos atrozes, obra digna de um ditador, como Hitler, que não tinha pejo em apartar os pais e filhos dos judeus, perpetrando com eles os crimes mais horrendos.

Homem de más contas, foi capaz de roubar o Estado americano em seu proveito, fugindo descaradamente aos impostos devidos.

Homem capaz de pressionar e ameaçar políticos e tribunais, tentando reverter a seu favor contagem de votos legais, intentando, pela vigarice congénita, ganhar umas eleições perdidas, – sem peias.

Homem arrogante repetiu até ao fim do ato de posse do seu opositor, a ideia de que havia ganho e só perdeu porque o sistema o vigarizou. Em consonância com esta convicção, difundida como só ele sabe, criou à sua volta um exército de criminosos, capazes de tudo, que instigou a invadir a casa da democracia americana, o Capitólio. Homem que conduziu uma política internacional desastrosa, agredindo os amigos de sempre da América, saindo de lugares chave que resguardavam a destruição do planeta, preservavam a paz, a segurança e a concórdia entre os povos, a cultura e a educação.

Desafiou a paz mundial, iniciando uma contenda perigosa com o Irão, criando uma amizade insultuosa com Israel, ao ponto de, provocatoriamente, mudar a capital americana em Israel para Jerusalém. E tantas, tantas outras decisões sem nexo político.

Quase inumeráveis!

Adiós Trump. Longe da vista, já que no coração nunca estiveste.