A TAP, onde tantas vezes viajei enquanto militar na guerra colonial era uma companhia de bandeira que enchia de orgulho Portugal. Se bem me lembro, afirmava-se como das melhores do mundo em termos de segurança e tratamento dos passageiros. Hoje é um atoleiro de incompetências que a transformaram numa inexistente bandeira, banhada no caos, com uma quase inexistente tutela, sem gestão adequada (ou CEO’s?), onde imperam meia dúzia de empertigados sem ideias e causas. Consequências: o serviço deteriorou-se e a falência espreita, já que endividada e a cair de podre.
Os acontecimentos graves existentes entre governo e administração, ridículos e pacóvios, são bem representativos da fotografia TAP no momento atual. E do país, pois então, um pobre e podre país…
Estamos perante um «regabofe político».
Os partidos da direita põem em causa a continuidade de diversos membros do Governo (quiçá de todo o governo, e até deputados socialistas vêm à baila), depois das audições à CEO da TAP na comissão de inquérito à gestão da companhia aérea.
Na verdade, as diversas comissões de inquérito à TAP, e em especial a audição à CEO, já provocaram uma série de guerrilhas. Os estilhaços voam, com pedidos de esclarecimentos, para cá e para lá, implicando inclusive o Presidente da República.
As recriminações de promiscuidade, condicionamento ou tráfego de ingerência, chovem aos molhos perante o espanto indignado da opinião pública. O PS, coitado (!), entalado perante fogos vindos de todo o lado, rejeita qualquer infração de ética, admoestando a oposição por «cavalear» nos já estafados “casos e casinhos”.
Um entulho de inverdades e recriminações.
Tenham Vergonha, TODOS, está bem!…
Viva a TAP d’antanho, onde viajei. Amanhã não haverá TAP, sucumbiu à ignorância dos políticos de hoje. PONTO.