“Celebrar a Vida é celebrar o quotidiano, celebrar as coisas simples de uma Vida em construção”, Pe. Nuno Santos
Caríssimos leitores, estas “férias” tertuliares permitiram lançar sementes. Agora chegou o tempo de começar de novo a partilhar experiências gustativas, dando contemporaneidade a histórias de pessoas e lugares, de património imaterial e material, à volta de uma mesa ou mesmo numa caminhada tertuliar que acompanhe a ponta do pé e/ou a ponta do lápis.
Redescobrimos o comércio de proximidade, de bairro (fomos partilhando alguns momentos nas “conversas à porta da padaria, à distância de um sorriso” publicadas nas redes sociais), e sentimos a falta das conversas de café (vamos regressar “ao vivo e a cores”, num modelo ligeiramente diferente do anterior; e se nos indicar um tema-guia para uma das conversas, caríssimo leitor?). Redescobrimos o poder de um sorriso e de um simples “bom dia”. Redescobrimos os sons aromáticos da Natureza em perfeita sinfonia urbana. Experimentámos um modo de viver a cidade, ou antes, ficámos com tempo para pensar um novo modo de viver a cidade.
Parar é bom, de vez em quando; “parar” durante tanto tempo foi um desafio que levou grande parte de nós a tomar consciência de que “o outro também sou eu”. Quais as aprendizagens? Quais os novos passos? Quais as novas formas de socializar?
Com o solstício de verão chega um “tempo novo” e a coincidência de se celebrar o 7.º aniversário da inscrição do Bem Universidade de Coimbra – Alta e Sofia na lista de Património Mundial da UNESCO.
Entretanto… alguém se lembrou de escrever e enviar um postal? De escrever uma página, parágrafo ou linha, de um “diário de bordo”? De escrever ou, fazendo bom uso dos meios tecnológicos disponíveis, registar para memória futura histórias e experiências vividas?
Até já e… tertuliemos!