A Direção-Geral do Património Cultural anunciou a intenção de propor a classificação do Seminário Maior de Coimbra como monumento nacional. O processo encontra-se em consulta pública e a proposta foi publicada, na segunda feira, em Diário da República.
No texto do anúncio, assinado por Paula Araújo da Silva, Diretora-Geral do Património Cultural, lê-se que o projeto de decisão relativo à classificação como monumento nacional do Seminário Maior de Coimbra, “incluindo os três edifícios, os jardins e os muros envolventes”, localizado na Rua Vandelli, junto ao Jardim Botânico, está fundamentado num parecer da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, datado de 16 de janeiro.
“É intenção da Direção-Geral do Património Cultural propor a Sua Excelência a Secretária de Estado da Cultura a classificação como monumento nacional (MN) do Seminário Maior de Coimbra”, acrescenta o texto do anúncio, adiantando ainda que os elementos relevantes do processo de classificação – fundamentação, despacho, planta com a delimitação dos imóveis e da respetiva zona geral de proteção – estão disponíveis para consulta nas páginas eletrónicas da Direção-Geral do Património Cultural, Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) e Câmara Municipal de Coimbra, e que a consulta pública tem a duração de 30 dias úteis.
O processo administrativo original encontra-se igualmente disponível para consulta “mediante marcação prévia” nas instalações da DRCC, entidade a quem deverão ser dirigidas as observações dos interessados e que sobre elas se pronunciará num prazo de 15 dias úteis, refere.
Recorde-se que Seminário Maior de Coimbra, um edificado com cerca de 250 anos, deixou a função original de formação de padres em 2012. Entretanto sofreu obras de adaptação para passar a receber visitantes e abriu ao público no verão de 2017, tendo recebido no primeiro ano cerca de 2.800 visitantes.