20 de Março de 2025 | Coimbra
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Santo António dos Olivais: Qualidade de vida começa ao pé da porta

19 de Junho 2020

O presidente da Freguesia de Santo António dos Olivais defende que “a qualidade de vida começa ao pé da porta”. Para Francisco Andrade, essa sempre foi uma das suas preocupações enquanto autarca, continuando, por isso, a defender tudo o que garanta a segurança e o bem estar dos moradores.

Nesse aspecto, considera fundamental as intervenções que têm vindo a ser feitas a nível da renovação de vias e passeios em várias áreas da freguesia (trabalhos a cargo da Câmara, sempre que não se incluam nos Contratos Interadministrativos de Delegação de Competências assinados entre a autarquia e as freguesias do concelho). Deixa, ainda, um alerta para um “problema que está em crescendo diariamente na cidade, a nível de acidentes rodoviários, que não se resolvem com placas de redução de velocidade”. “Se a Câmara não concordar com a colocação de lombas, os seus técnicos têm que analisar outras soluções”, pede.

Outra das grandes prioridades passa pela questão das limpezas que, nesta fase, está a ser feita pela Junta, Câmara, SUMA e Associção de Paralisia Cerebral de Coimbra. Francisco Andrade diz que, comparativamente aos protocolos anteriores, a Junta conta agora “com menos 343 ruas” para limpar, ficando de fora, por exemplo, as zonas da Quinta da Portela, do Bairro Norton de Matos e ainda parte da Quinta da Maia, Pólo 3, Fonte de Talha, Fundação Salazar, Instituto Pedro Nunes, Pinhal de Marrocos, S. José, Estádio, Solum, Alto de S. João, Casa Branca, Nogueiras, Fonte da Cheira, Arregaça, Fonte do Castanheiro, Vale das Flores, Zona dos Olivais, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Penedo da Meditação e Montes Claros.

Reduzindo o número de ruas diminui também a verba a transferir pela autarquia para a freguesia. O presidente esclarece que este pagamento é calculado por metro linear e pago uma vez, quando na realidade “nunca se limpa apenas uma vez determinado local”.

Nesta época há outra agravante, já que “a erva cresce 10 centímetros em 15 dias”. Francisco Andrade diz que tem em todo o território, que vai da Portela do Mondego à Rocha Nova, “apenas oito pessoas a trabalhar na área das limpezas, mais alguns contratados esporadicamente e outros em serviço comunitário”. Um número que considera sempre insuficiente para fazer face às necessidades que surgem e onde, tratando-se de uma área urbana, é preciso acautelar o normal desenrolar do dia a dia, com carros estacionados e outros “impecilhos” que condicionam os trabalhos. “Mesmo que se avise antecipadamente que vamos realizar trabalhos de limpeza, as pessoas não respeitam e estacionam na mesma os automóveis. Parte-se uma média de um vidro de um carro por mês o que acarreta despesa e preocupação”, explica.

Toda a limpeza é feita praticamente com máquinas de corte e tratores, neste caso sobretudo em espaços mais alargados. Segundo o presidente, há oito máquinas de corte a funcionar diariamente, não sendo possível responder de imediato a todos os pedidos. “Essa é uma das grandes dificuldades com que nos deparamos. Devíamos ter um apoio maior para podermos contratar mais pessoal e para termos mais maquinaria porque cada máquina custa cerca de 700 euros e a trabalhar um dia inteiro seguido avaria rapidamente”, realça, acrescentando que só este ano a Junta já comprou 15 máquinas.

Estacionamento nos hospitais continua a ser preocupante

O estacionamento abusivo na zona dos hospitais, com os carros a ocuparem os passeios, é outra das preocupações do Executivo. Francisco Andrade lembra que este assunto se arrasta há anos, continuando a não haver soluções para as largas centenas de pessoas que, vindas de várias regiões do país, se deslocam aos Hospitais da Universidade de Coimbra e que, sem lugar onde deixar o carro e sem grande conhecimento da cidade, estacionam em cima do passeio, sendo “multados e bem” mas criando situações incómodas para todos.

“Há quase 20 anos que ouço falar nos silos mas continua sem se resolver esta questão que deveria ser tratada com a maior urgência”, assegura.

As escolas exigem igualmente respostas imediatas da Junta, com intervenções sucessivas ao longo de todo o ano, de forma a acautelar que tudo corra bem e que seja garantida a segurança dos mais novos.

“Nunca paramos. A nossa freguesia está sempre em movimento e as exigências são muitas. Queremos assegurar o melhor aos nossos moradores e a quem por aqui passa e é sempre nesse sentido que continuaremos a atuar”, assegura o presidente.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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