Recriações históricas, uma exposição e a ante estreia de um filme foram alguns dos eventos que marcaram, na terça feira, as comemorações dos 900 anos de Almedina.
Este foi um dos pontos altos das celebrações, que se vão estender durante um ano, até outubro de 2020, com realizações diversas que visam dar a conhecer este território e envolver a comunidade. Promovidas pela União de Freguesias (UF) de Coimbra, têm por base o primeiro documento que faz referência a uma freguesia dentro da medina de Coimbra, S. Cristóvão, datado de 29 de outubro de 1119. Assim, este dia de aniversário começou ao som do toque a rebate dos sinos da Alta, tal como era usual acontecer noutros tempos para assinalar datas importantes. Sucederam-se, ao longo do dia, pequenas recriações históricas nas ruas, como a leitura do Edital de Almedida, patrulhas pela Guarda do Rei e vários ofícios a fazer venda de rua. Destaque ainda para a inauguração da exposição “Almedina, 900 anos de história”, na delegação de Almedina, onde está patente uma cópia do documento de 1119, plantas da época, objetos alusivos à freguesia, pequenos textos dos participantes no ciclo de conferências sobre esta efeméride e várias maquetes de locais de Almedina. Foi também apresentada, pela primeira vez, no Restaurante Passaporte, edifício do antigo Governo Civil, a ante estreia do filme “Construção do 3D da Coimbra Medieval”, obra dos arquitetos e investigadores Isabel Anjinho e Rúben Villas Boas que, como explica o presidente da UF, João Francisco Campos, revela como era Almedina no período medieval, permitindo “descobrir os antigos castelos, igrejas, ruas e vielas, pontes e torres, que defendiam a cidade”.