O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC-LPCC) está a realizar rastreios de cancro da mama nos concelhos de Cantanhede e Condeixa, lançando um apelo às mulheres, com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos, para que participem neste programa.
Em Cantanhede a Unidade Móvel de Mamografia Digital encontra-se estacionada junto ao Centro de Saúde até meados de maio, estando em funcionamento de segunda a quinta feira, das 08h45 às 13h00 e das 13h30 às 18h00, e à sexta feira, das 9h15 às 12h30 e das 13h30 às 16h30.
Em Condeixa a Unidade encontra-se também estacionada junto ao Centro de Saúde, até meados de maio, funcionando de segunda a quinta feira, das 09h15 às 12h30 e das 13h30 às 17h00, e à sexta feira, das 9h15 às 12h30 e das 13h30 às 16h30.
As mulheres com inscrição atualizada no Centro de Saúde recebem uma carta-convite com a indicação da data e hora de realização do exame. Segundo a LPCC, constata-se, contudo, que muitas faltas decorrem da desatualização dos dados de morada nos registos existentes, apelando, por isso, à sua atualização e à participação neste rastreio.
O NRC-LPCC lembra que “o cancro da mama não pode ser evitado” e que “a melhor resposta é o rastreio”. Explica, ainda, que o exame mamográfico “é rápido, gratuito e pode salvar a vida”, devendo ser repetido de dois em dois anos de forma a garantir uma prevenção eficaz.
Para marcações ou informações adicionais, os interessados devem contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail rcmama.nrc@ligacontracancro.pt.
Recorde-se que cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1.200 a 1.500 mulheres morrem com esta doença. À semelhança de outros países da Europa, em Portugal tem-se observado um aumento da incidência (número de novos casos) do cancro da mama. No entanto, verifica-se uma diminuição progressiva da mortalidade e um aumento da taxa de sobrevivência, o que se deve, por um lado, à introdução do diagnóstico precoce através de programas de rastreio que permitem a deteção de lesões malignas em estadio inicial e, por outro lado, à introdução de tratamentos cada vez mais eficazes e menos agressivos.