O PS viabilizou, no domingo, o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022 do Município da Figueira da Foz, presidido pelo independente Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, que governa sem maioria absoluta.
Na continuação da reunião extraordinária de 10 de dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, os socialistas votaram a favor dos documentos e o PSD contra, após um processo negocial com o Executivo. “É preciso ter serenidade e depois procurar ouvir e seguir as sugestões, porque cada época tem as suas circunstâncias”, disse no final, aos jornalistas, o presidente da autarquia, congratulando-se com o voto favorável dos socialistas, de que não estava à espera.
Salientando que não considera o voto favorável do PS como um presente de Natal, Santana Lopes realçou que o Orçamento aprovado é “equilibrado”, em que houve “um esforço” para reafetar 1,1 milhão de euros para investimentos nas freguesias, reduzindo os montantes de aquisição de bens e serviços.
A segunda versão do Orçamento contempla ainda a abertura de três rubricas, no total de 100 mil euros, para acolher a criação do Centro de Investigação Florestal (30 mil euros), Escola do Mar e da Economia (50 mil euros) e construção do parque de estacionamento do mercado municipal (20 mil euros).
De resto, como o presidente da Câmara já tinha referido, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,3 milhões de euros, “tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do Município neste tempo de incerteza e de excecionalidade” causada pela pandemia da covid-19.