14 de Outubro de 2024 | Coimbra
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MANUEL BONTEMPO

Postal Ilustrado

23 de Novembro 2018

O homem procura vergar o seu semelhante.

É um ser humano que desce cada vez mais na escala de valores, vai por aí abaixo na escala normal e torna-se “homenzinho” cheio de vícios, pleno de más intenções, este bicho-homem que nasceu do pecado original no sangue, do sangue do nada que é nada.

Este ser deformado tão contemporâneo encontrou uma escapatória para fugir às boas maneiras das Sagradas Escrituras, e tornou-se venal, a faca de sete gumes para ferir o seu irmão, para lesar o seu semelhante.

E é deste viciado no mal que muitos se isolam numa revolta contra esta fauna, esta sociedade plena de tipos moralmente maus, de fisionomias endócrinas, perturbadas nas funções morais, patológicas, ou ainda nas psicoses do crime que é, a bem dizer, um círculo maníaco-depressivo, que os leva a vestir mil casacas para prejudicar o outro.

Corruptos. Estão em todo o lado.

Uns politizados ou de cargos influentes e, por isso mesmo, apanharam o traquejo para a ganância de regalias sobre regalias, sem esforço ou competência.

Mas em todos os estratos se enxergam os criminosos, os homicidas, os pedófilos, os sequestradores, os violadores, o tráfico de influências, os maus tratos às mulheres e aos idosos, agentes do mal que passam impunes pelas ruas das cidades, em toda a parte, condutas vertidas ao mal fazer.

Detestar essa gente malfeitora talvez seja o nosso substratum ético ou uma revolta mística do nosso existencialismo cristão ou do nosso neopositivismo.

Mas seja lá o que for não podemos com os ambíguos, os petulantes, os hipócritas, os arranjistas, os andróginos, os que lesam a coisa pública os que enchem a barriga do que é pertença em parte do povo que come o pão que o diabo amassou.

A sinecura e a pérfida estão na alma destes malfeitores!

E há ex-ministros e outros de ocupação opulenta na arte da corrupção; os exemplos são por demais conhecidos…

Há uma arte do crime. As acrobacias criminosas. Estão em toda a parte, são uma constante.

O homem na sua dimensão moral só se enxerga com lupa.

São estes andróginos, homens e mulheres, travestis morais, numa insuficiência genética e cultural, cívica e moral, que tanto abusam da paciência evangélica do ser comum.

Ultimamente temos notado, infelizmente, mulheres em cargos públicos a cometer o crime. A tal ganância!

Cargos públicos e até na banca.

Há que apaziguar esta bicharada. Fazer justiça. Célere. Prender os criminosos, doa a quem doer!


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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