A cultura, a civilização, a regeneração da moral, do ensino que incute ao homem capaz de ser prestável à sociedade numa etiologia moral de vencer sentimentos depressivos e contribuir para o esplendor da Universidade transmitiu a Coimbra um significado especial no panorama cultural do país.

Património Mundial atribuído a Coimbra através da sua ilustre Universidade, Alta e Rua da Sofia, os costumes e tradições, da própria busca da verdade da história de uma Instituição do Saber é, também, o reconhecimento dum povo sui generis e da formação de homens instruídos, alguns mestres em várias disciplinas que a razão iluminista de um júri que votou por uma só voz na velha e sábia Universidade de Coimbra, onde se formaram homens do pensamento e cientistas esclarecidos.

Esta distinção abrange o Fado de Coimbra, os trovadores, os cantores, os poetas, os artistas, os homens que divulgam esta cidade ímpar onde se insere a nobre Universidade mais conhecida na Europa e no Mundo.

Há que fazer mais pela cidade numa nova fenomenologia de atividades e surgir a transformação urbana ou as estruturas bem precisas à sua evolução.

Não se pode parar! Temos de mostrar que somos dignos desta menção honrosa.

O Turismo tem outras responsabilidades, as autarquias, as coletividades, as pessoas e há que encontrar outras formas novas no chamamento dos turistas. Embora muito se faça já, o comércio tem de sair da sua letargia e é preciso puxar pela indústria que ainda existe como tónica dominante para os anseios de uma cidade, que tem de deixar as tendências místicas e sentimentais e arregaçar as mangas, construindo e dando outra visão de uma cidade famosa no ensino da perspetiva de uma civilização progressista não deixando o seu eterno romantismo também ele chamamento de turistas sensíveis à sua beleza que é, por vezes, uma espécie de paraíso perdido!