Vivemos num mundo azedo e onde a corrupção tem um índice altíssimo no crime, dos mais altos da Europa.
O dinheiro ilegítimo, o suborno, a chantagem, as negociatas por baixo da mesa, o tráfico de influências, a posição social e política, favorece certamente, o mal-estar criminal não somente os agentes malfeitores de incapacidade mental mas, sobretudo, os inteligentes do crime, ou gente investida em altos cargos ou em profissões públicas ou bancários que desviam o património universal, ao Estado, a carteira de outro, numa ladroeira à solta, sem controlo.
Vive-se, em resumo, um período conturbado, de mal-estar em que o crime se escreve em todos os capítulos e com praticantes de alto quilate.
A virtude da justiça estabelece-se sobre uma relação do imediato, da honestidade em julgar, sem delongas, com relação de proximidade no tempo e no espaço, ou seja, pela instituição do Direito, não ferindo o lesado mas punindo o criminoso, no adágio latino: “Suum cuique tribuere”, a cada qual o que é seu.
O corrupto é, por regra, gente de vistas largas, trabalha a vítima com persistência e por normas psicológicas. Uns e outros são uns farsantes que usam a única alternativa subornar com o fenómeno inerente de lesar o Estado nas diversas teorias e argumentações que usam na intenção criminosa que está implícita de danificar as finanças públicas.
Tudo uma exigência metodológica da psicologia dos criminosos na prática incessante da corrupção um mal nacional.
E o combate a este flagelo não se nota!
Os governos deixam passar a caravana serenamente empurrando o país para os primeiros lugares na prática deste dolo!