13 de Julho de 2025 | Coimbra
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Portugal do pós-25 de Abril em debate na Biblioteca da UC

6 de Janeiro 2023

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) vai promover entre janeiro e julho um ciclo de tertúlias para pensar o Portugal do pós-revolução de 25 de Abril de 1974. A série de debates “Portugal 50 Anos (1973-2023): O que mudou? O que falta fazer?”, integrada no programa oficial de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, arrancou ontem (5) com uma tertúlia sobre demografia e ordenamento do território, com Eduardo Anselmo de Castro e Diogo Abreu.

O objetivo da iniciativa é promover a discussão sobre as transformações ocorridas em Portugal, no último meio século, em diversos sectores: demografia, cidadania, juventude, cultura, comunicação social, saúde mental, envelhecimento e velhas/novas utopias. No total, serão sete sessões mensais, realizadas sempre à quinta-feira, a partir das 18h00, na Sala de São Pedro (2.º piso da BGUC).

“É importante dar profundidade às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A festa deve aliar-se à reflexão e esta deve centrar-se em aspetos cruciais da vida dos portugueses e do desenvolvimento do país. Talvez não sejam os temas mais fáceis, nem mais populares, mas parecem-nos os mais necessários. Este será o nosso contributo para as celebrações e só será possível porque, em cada tertúlia, vamos poder contar com dois convidados de altíssimo nível, que o país conhece e reconhece. Coimbra e Portugal merecem”, perspetiva o Diretor da Biblioteca Geral da UC, João Gouveia Monteiro.

A próxima tertúlia está agendada para 9 de fevereiro sobre “Cidadania e direitos individuais”, com Boaventura de Sousa Santos e Cristina Roldão. No dia 9 de março, o debate “Ser jovem em Portugal” será especialmente centrado nas questões da habitação e da precariedade laboral juvenil, com a participação de Helena Roseta e Paulo Marques. O ciclo prossegue a 13 de abril com uma sessão sobre “Literacia, Cultura e Artes”, com Abílio Hernandez Cardoso e Maria Vlachou.

A 4 de maio a conversa será sobre “Jornalismo, fake news e redes sociais”, com Joaquim Furtado e Clara Almeida Santos.  Já a 1 de junho debate-se “Saúde mental e envelhecimento”, com António Leuschner e Margarida Pedroso de Lima. Para finalizar o ciclo, a 6 de julho, André Barata e Manuela Cruzeiro participam na sessão “Utopias. A Liberdade. O Tempo”. Neste caso, a proposta é uma conversa sobre o imaterial e sobre a dimensão mais existencial e emocional das pessoas, num questionamento sobre quais as utopias, as expectativas, as preocupações, as lutas das gerações que atravessaram 1973 e 2023.

As tertúlias têm entrada livre, mas sujeita a confirmação antecipada através de um formulário online, devido à lotação limitada do espaço.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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