Colaboradores, clientes, fornecedores e amigos voltam a juntar-se à equipa da Plastubo na próxima quinta feira, Dia da Cidade de Coimbra. Mantendo vida uma tradição com vários anos, a empresa situada no Parque Empresarial de Eiras aproveita as comemorações dos seus 35 anos para voltar a promover este momento de confraternização e partilha, celebrando a sua longevidade e consolidação com todos aqueles que, direta ou indiretamente, fazem parte da sua vida no dia a dia.
As celebrações dos 35 anos da Plastubo, empresa que se dedica ao comércio a retalho de todo o tipo de tubos e acessórios para a canalização e saneamento, aquecimento, materiais para piscinas, rega agrícola e doméstica, decorrem nas suas instalações, a partir das 13h00, estendendo-se por toda a tarde.
“Vamos aproveitar o Dia da Cidade, 4 de julho, para celebrar os 35 anos da Plastubo e para reunirmos não só os nossos clientes, a maioria que está a usufruir do feriado, mas também os fornecedores e comerciais que, vindos dos mais diversos pontos do país, nos podem visitar neste dia e estar connosco”, explica José Neves, que gere a Plastubo, juntamente com Hugo Matos.
Tal como tem sido habitual, este será, acima de tudo, um dia de celebração e convívio, uma “festa simples” mas que a gerência pretende que seja um marco anual na história da Plastubo, um dia de partilha entre todos, onde não falta a boa gastronomia. “Tem sido sempre uma festa agradável. Juntamos aqui sempre cerca de 200 a 250 pessoas neste dia de confraternização em que pretendemos receber todos de forma diferente, procurando estreitar laços e marcar a diferença, apostando, cada vez mais, numa postura de grande proximidade e na criação de laços que nos ajudam depois no trabalho ao longo do ano”, sublinha José Neves.
O gerente da Plastubo lembra que fortalecer as relações com clientes e fornecedores tem sido uma preocupação constante da empresa. “As empresas deste ramo de negócio vendem praticamente todas os mesmos produtos e basicamente aos mesmos preços. O nosso objetivo desde que aqui chegámos é tentar marcar a diferença de alguma forma, ao longo de todo o ano, através do atendimento, da disponibilidade e simpatia da nossa equipa, apostando sempre numa relação muito personalizada de forma a que o cliente não compre apenas o produto de que necessite mas saia daqui com todas as indicações que precisa para a sua instalação”, sublinha.
Sinais de retoma exigem cautela
José Neves lembra que desde que a empresa mudou de gerência, há cerca de 16 anos, quando assumiu a sociedade juntamente com Hugo Matos e Olivério Ferraz (que fez parte da sua fundação), a Plastubo tem apostado sempre nessa filosofia de grande proximidade. Num mercado instável e com a grave crise que abalou o país, assume que “se viveram anos de muita luta, muita dificuldade e mesmo de queda eminente”. Hoje, com o mercado a dar alguns sinais de retoma, admite que “continua a não estar fácil”, o que obriga a “uma gestão muito cautelosa”.
“Há alguns sinais de retoma mas passa-se uma imagem melhor do que a que realmente existe. É evidente que depois de se ter ido ao fundo, tinha que melhorar mas ainda estamos a pagar a crise”, realça. Considera que é preciso “manter a cautela”, não só pelas variações que surgem de repente no mercado mas também pelas exigências do Estado, que continua “a estrangular completamente as pequenas e médias empresas com tantos impostos, regras, invenções e burocracia”.
“Na ressaca da crise estamos muito cautelosos, não facilitamos muito o que nos permite encarar as coisas com um pouco mais de à-vontade mas sempre receosos, até porque já se fala novamente que começa a haver dificuldade no recebimento”, alerta.
Ao longo da sua história, a Plastubo procurou sempre apostar mais no pequeno e médio instalador e no consumidor final e, mesmo na fase áurea da construção, nunca se deixou “iludir pela obra pública”. “A nossa orientação foi sempre muito para o pequeno e médio instalador e o cliente final e é isso que nos tem ajudado a manter”, sublinha.
O gerente da Plastubo lamenta, contudo, que a cidade tenha “parado a nível empresarial” e considera que “é uma vergonha porque, muito provavelmente, Coimbra é o pior exemplo que existe no país a nível empresarial”. “As entidades públicas que gerem o destino da nossa cidade têm mostrado uma preocupação cada vez maior para a realização de investimentos e eventos para encher o olho do povo e uma notória despreocupação/desprezo pelo desenvolvimento do tecido empresarial do Município, sendo a vergonha mais visível o que se passa com o nosso Parque Empresarial de Eiras, o qual procura uma resolução para os terrenos entregues e não ocupados, já há anos”, frisa
Plastubo quer crescer mais
Há 35 anos a servir o cliente, a Plastubo tem-se mantido, mais ou menos, estável ao longo dos anos, registando uma faturação média de 700 a 900 mil euros anuais. Tem, contudo, como afirma o gerente, possibilidades para “ir mais longe, com as mesmas pessoas mas com mais motivação e dedicação” e é nisso que está agora a trabalhar.
Com uma equipa de cinco pessoas, a empresa quer “crescer nos seus clientes”, não lhes dando só o que eles normalmente estão habituados a pedir, mas mostrando-lhes tudo o que aí podem encontrar. “Se o cliente entrar nós vamos vender, mas vamos vender o que ele quer. Se ele não entrar, simplesmente não vendemos. Isso acaba por ser perigoso”, assume José Neves que quer apostar mais na promoção da marca, levando comerciais para a rua, mostrando ao cliente “aquilo que a Plastubo é e o que tem”. Essa maior visibilidade vai passar também por uma melhor e mais atrativa área de exposição, que está já a ser trabalhada no sentido de, até ao final do ano, o cliente poder circular e apreciar tudo aquilo que aí é vendido, num “ambiente agradável e mais descontraído”.
“Queremos crescer de uma forma segura e sustentada, trabalhando mais com quem já trabalha connosco. Essa é a nossa aposta. Felizmente temos bons clientes, empresas de referência e já com algum historial na nossa cidade e é com elas que queremos continuar a crescer”, sublinha.
Tudo o que precisa para a canalização
O atendimento personalizado, a relação de grande proximidade com o cliente e a forma como responde às novas exigências do mercado, procurando estar sempre apta a dar sempre a melhor resposta, são garantias que têm ajudado a fidelizar o cliente.
Com o lema “A solução para canalização está na Plastubo”, a empresa disponibiliza todo o tipo de tubos e acessórios para canalização e saneamento, numa oferta abrangente que vai do simples parafuso a uma gama diversificada de produtos que estão sempre a ser necessários no dia a dia, nas nossas casas ou empresas.
“A ideia é apostar em tudo o que há na área. Queremos ter esse orgulho de dizermos que, a nível de soluções para a canalização, se a Plastubo não tem mais ninguém tem. E as pessoas sabem com o que podem contar aqui, sabendo que nesta área somos a solução”, realça José Neves.
A esta oferta junta-se também, nas mesmas instalações mas com um funcionamento diferenciado, a Plastubo Farm, projeto que nasceu em Ceira mas que foi transferido em 2017 para a “casa mãe” e que aposta mais num conceito de quinta, disponibilizando uma vasta gama de produtos agrícolas, jardim, tintas e equipamento elétrico.