A Comissão Municipal de Defesa da Floresta (CMDF) do Município de Cantanhede quer que o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) referente à década 2019 – 2028 vá ao encontro da realidade e necessidades do concelho. Este plano esteve em discussão e análise na semana passada, numa reunião que decorreu no salão dos Paços do Concelho, e que visou precisamente a consolidação deste documento que, como sublinha Adérito Machado, vereador responsável pelo pelouro dos Recursos Naturais, Desenvolvimento Rural e Florestal, tem como “principal propósito atuar ao nível da prevenção, sensibilização, vigilância, deteção e supressão de incêndios rurais, intervindo estrategicamente ao nível da defesa da floresta contra incêndios”.
Recorde-se que este documento obteve parecer favorável por parte da CMDF a 27 de setembro de 2018 e observação vinculativa e positiva pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A Câmara Municipal de Cantanhede promoveu, posteriormente, uma fase de consulta pública para as componentes não reservadas do PMDFCI, que terminou a 31 de dezembro.
Durante a reunião, Adérito Machado manifestou-se bastante agradado com o plano que, no seu entender, “está muito bem estruturado, apresentando-se como um instrumento importante de planeamento, bastante dinâmico e adaptado à realidade do concelho”. O autarca defendeu ainda que, para que os objetivos enunciados sejam alcançados com sucesso, é preciso “uma grande colaboração entre todos os intervenientes locais implicados no processo, em articulação com a sociedade civil, no âmbito da qual, quer instituições, quer a população assumam as suas responsabilidades e desempenhem o papel que lhes compete”.
Na reunião, que contou também com a participação de representantes das entidades que constituem o órgão, ficou ainda deliberado, por unanimidade, proceder à integração de algumas observações consideradas pertinentes, que se encontravam inscritas no relatório de consulta pública. O documento reúne agora condições para ser submetido à Assembleia Municipal, onde deverá ser aprovado e, posteriormente, ser publicado em Diário da República.