Sejamos claros e sem rodeios: em poucos anos o português pode desaparecer de TIMOR-LESTE se não atuarmos, de imediato, em apoio dos nossos irmãos daquele país tão sofrido. Urge apoiar a todos os níveis e, em particular, na formação de professores de português, envio de livros e constituição de uma bolsa de docentes de língua portuguesa para colocar à disposição do governo timorense. Enuncio estes pontos de vista, AO CORRER DA PENA, MARCADO POR UMA SIMPATIA INCONTIDA por Timor, mas sem nos subordinarmos aquilo que os especialistas, neste âmbito, possam dizer e que será muito mais sustentado do que estas opiniões baseadas numa sentimentalidade que pode estorvar a razão. No passado domingo fui a um jantar organizado com a marca da Região da GÂNDARA em CORTICEIRO DE CIMA (CANTANHEDE) a favor da RECONSTRUÇÃO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DOM XIMENES BELO em KELICAI a quarenta quilómetros de BAUCAU. O Bispo Nobel da Paz, Dom XIMENES, esteve presente e alertou para o que se escreveu nas linhas anteriores: a língua portuguesa pode desaparecer em Timor Leste. A jornada foi organizada pelos drs. João Rocha e Fernando Carvalho (dois enormes e briosos académicos) e procurou agrupar três concelhos gandareses: MIRA, CANTANHEDE E VAGOS. Força, gandareses, no apoio a Timor e à língua portuguesa.
NOVA MATERNIDADE? SÓ EM SÃO MARTINHO, PONTO FINAL
Sejamos claros: A Senhora Ministra da Saúde não está a defender o que é (presumo) pretendido pelo Dr. Manuel Machado e pelo Partido Socialista de Coimbra. Salvo uma ou outra opinião contrária há um desejo comum e expresso, e nem noutra coisa se pensa, que não seja construir a NOVA MATERNIDADE DE COIMBRA em SÃO MARTINHO DO BISPO e, em simultâneo, reabrir TODAS AS VALÊNCIAS do HOSPITAL DOS COVÕES autonomizando-o em relação ao da Universidade como acontecia num passado recente. Afunilar os SERVIÇOS Principais da Saúde na super movimentada CELAS (muito deficitária em estacionamento) é pôr o Rossio na Betesga; é cercear um desenvolvimento harmonioso de Coimbra. O Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra parece não compreender esta necessidade e verifico que estará, provavelmente, a abordar estudos realizados, mas que terão partido da premissa de que o HOSPITAL DOS COVÕES continua a ser esventrado e não responde às necessidades multidisciplinares que envolvem uma MATERNIDADE. Pede-se, pois, à Senhora Ministra da Saúde e à Administração do Hospital da Universidade que devolvam as valências ao Hospital dos Covões autonomizando-o e, a seguir, instalem a NOVA MATERNIDADE JUNTO AOS COVÕES EM SÃO MARTINHO DO BISPO. Talvez esta reabertura não seja simpática nem bem acolhida pelas Instituições Privadas de Saúde que têm aparecido em Coimbra quase como cogumelos. Talvez não seja! Contudo, em Coimbra, somos claros como as claras águas do nosso Mondego. Ou a MATERNIDADE VAI PARA SÃO MARTINHO DO BISPO (e o Partido Socialista se impõe nesse desígnio) ou as águas turvam-se. Há aspetos muito importantes que não se resolvem atirando poeira para os olhos. O PS vai perder muito se a MATERNIDADE for para Celas em vez de ir para São Martinho do Bispo. A Ministra da Saúde, natural de Coimbra, e a Administração do CHUC podem fazer o favor de pensar como conimbricenses e reconhecerem o que foi (mal) feito aos Covões e a São Martinho do Bispo em matéria de saúde… e o Partido Socialista deve ainda ver quem escolhe para os diversos tipos de governo e administrações. Dona Luísa de Gusmão, espanhola, foi a primeira a estar ao lado do rei português, seu marido, e a lutar pela Restauração da Independência de Portugal face ao invasor espanhol e filipino. A isto chamo PATRIOTISMO, concordam? Precisamos de PATRIOTISMO DE CIDADE.
METROPNEU NÃO VAI À TORRE
Os autocarros do “Metropneu” (consta) já não irão subir até à Praça D. Dinis ou Pólo I da Universidade. De facto é necessário não perder o projeto que tem abertura no 2020, mas se não nos deram o METRO LIGEIRO DE SUPERFÍCIE SOBRE CARRIS – apesar de (TOMEM BOA NOTA DISTO) aumentarem linhas e estações de verdadeiro Metro em Lisboa e no Porto -, espera-se que, ao menos, este futuro metro de pneus seja ambicioso e a servir o melhor possível os conimbricenses. O que está em causa é a melhoria dos transportes dentro da nossa cidade embora reconheça que os Transportes Urbanos de Coimbra trabalham bem ou de forma muito razoável e só é pena não cobrirem zonas importantes como Cernache, Condeixa, Geria e São Silvestre. Não sei que autocarros aí virão para o Metropneus nem quem os constrói e vende, se serão mais adaptados a países da América Latina e suas geografias ou também servem para a Europa e para os traçados de zonas históricas aqui existentes? Para além do concelho, o Metro em Pneus pretende servir Ceira, Miranda do Corvo, Lousã, Serpins e as suas populações. Por mim continuo a escrever que é uma ASNEIRA MEDONHA e INQUALIFICÁVEL não aproveitarmos a Linha Ferroviária da Lousã e reabri-la até porque a CP anuncia ir comprar composições/comboios que estão em falta. Há áreas para as quais os especialistas contam muito e noutras não contam nada. Por que razão não escutam os ESPECIALISTAS como é o caso do Professor TIÃO, da Universidade do Algarve, um nome conceituado em transportes a nível internacional e que DEFENDE A FERROVIA NA LINHA DA LOUSÃ COM LIGAÇÃO A COIMBRA-B E ÀS LINHAS DO NORTE E BEIRA ALTA? Por que razão o Bloco de Esquerda, Os Verdes e o Partido Comunista foram a favor do Ramal Ferroviário da Lousã e agora nada dizem quando nos estamos a consciencializar que urge retomar a ferrovia em Portugal e não extingui-la? Dentro do “2020” será possível canalizar as verbas para a reposição de um ramal tipo metro de carris no traçado Serpins/Coimbra B e, em vez de ser metro em pneus por que não pode ser Metro em Ferrovia até Serpins com articulação ao Metro em Pneus apenas dentro da Cidade de Coimbra? É tudo tão simples. O que foi complicado foi o dinheiro gasto em “estudos” do metro… COMO FOI POSSÍVEL?!!! Estamos cada vez mais ensanduichados entre LISBOA E PORTO. Coimbra está a ser metida na gaveta por muitas personalidades que devem muito a esta cidade. Não notam? Ou não querem ter o incómodo de pensar nestas coisas coimbrãs? Apesar do esforço desenvolvido por quem gere a Cidade aos mais diversos níveis, Coimbra parece nem sempre merecer o devido apoio nacional. Como vai a nossa Universidade e o nosso Politécnico? Eles mexem-se mas… é difícil. Como vamos de empregos? Há novas indústrias adaptadas à atualidade? O Iparque tem apoios? Quais os leitores que já foram visitar o IParque a Antanhol? Os nossos jovens vão ficar por Coimbra e vão conseguir emprego? Quando pensaremos numa campanha de Trezentos Mil Habitantes em Coimbra e Habitação SUFICIENTE e a Preços Controlados? Todos nós temos de ajudar a Cidade que em breve vai estar em festa. A cidade é de todos. SERIA GIRO DISTRIBUIR PELOS CONIMBRICENSES UM EMBLEMA DE LAPELA APENAS COM ESTAS LETRAS: COIMBRA. Gostava de poder ter esse emblema e vê-lo ostentado pelos nossos concidadãos. Por todos.
…Ao menos que não nos tirem as FOGUEIRAS nesta época de Santos Populares! E VAI DE RODA!