É difícil nesta caminhada hipócrita e corrupta ser honesto.
O ser humano desce cada vez mais na escala de valores, vai por aí abaixo no caminho anormal e torna-se “homenzinho” cheio de vícios e tem o pecado original no sangue, deformado e usa todas as escapatórias para fugir às boas maneiras, e tornou-se venal, com uma faca de sete gumes para ferir o seu semelhante, para lesar o outro.
É deste bicho-homem que muitos se isolam numa revolta contra esta fauna, esta sociedade plena de tipos moralmente maus, de fisionomias endócrinas, perturbadas nas funções morais, patológicas, ou ainda nas psicoses do mal que é, a bem dizer, um círculo maníaco depressivo, que os leva a vestir mil casacas para prejudicar o cidadão que cumpre com a lei.
São as caricaturas de políticos, de gente ligada a partidos, de altas posições, que enganam após a descoberta das trafulhices, do roubo, da corrupção, do branqueamento de dinheiro, de mil maneiras de cometer a vigarice lesando o Estado, o povo, as instituições e as funções de bem-comum!
A sociedade está ensombrada por este banditismo.
O homem na sua dimensão moral só se enxerga com lupa. Ou então, com a lanterna de Diógenes na procura do homem integral!
Gente dita da alta é onde o crime floresce.
Se a psicanálise, e bem assim a psiquiatria, podem, de certa maneira, catologar estas psicoses endógenas, é muito difícil ao cidadão comum aceitar estas figuras que lesam a coisa pública. Verdadeiros criminosos que se servem do lugar que ocupam ou das facilidades consentidas…
São estes andróginos, homens e um pequeno número de mulheres, travestis morais, numa insuficiência genética e cultural, cívica e ética, que tanto abusam da paciência evangélica do ser comum.
Há que condenar esta bicharada com firmeza. Fazer justiça. Prender, de fato, os criminosos. Os corruptos e outros!
A democracia alterou para bem toda a nossa vida. Mas há quem não saiba viver em democracia. O senso da liberdade revolucionou todo o nosso fluir secular, tornando o ser português, o homem do nosso burgo nacional, outro homem.
Mas não consente a “trapalhada” do crime em todas as vertentes do mal, o hediondo dos farsantes ligados às suas atividades tenebrosas, normalmente os mais repugnantes no abuso sexual de crianças que atingiu a própria igreja.
Há muitas vezes que individualizar a pena, o castigo, a jusante, pelos efeitos do mal, da destruição da personalidade.
O castigo é urgente para os criminosos empedernidos e depois de condenados não devem andar à solta, como tantos, que nem vale a pena estar aqui a mencioná-los!
Que se moralize esta nossa sociedade, tão enviesada com associações politizadas a servir clientelas com o crime e onde a noção de impunidade é uma razão primeira para o mal fazer.
A falta de preparação pessoal e o afastamento progressivo do bem, do justo, da verdade, ou seja, uma espécie de negação de Deus, é, tantas vezes a raiz à tentação do mal!
Enquanto parte da população sofre com ordenados de miséria, de reformas caricatas, apetece por força maior usar uma linguagem de apocalipse em que os mais desprotegidos assistem todos os dias a relatos da “marca da besta”, ou seja do mundo perigoso que se respira e que deve ser purificado e embranquecido com o castigo merecido.