O homem civilizado, educado, serve-se da linguagem limpa, honesta, vertical sem os desvios pejorativos, baixos, que criam espaços psicossomáticos doentios de impulsos emocionais, maltratado o homem e outro homem.
A intervenção da linguagem seja em que aspeto for, é fator fundamental para um melhor conhecimento do semelhante, das mudanças interiores dos interlocutores, que permite suplantar, quase sempre, as desconfianças e os mal-intencionados.
A sinecura, a vaidade, o despeito, a deslealdade, o pedantismo, a cultura livresca e mal assimilada, o complexo de superioridade, a falta de humanidade, o rancor político, leva à estupidez e corrompe o carácter por muitos se julgarem “sábios” em pitosgas de entendimento.
A tese alimentada por muitos que afronta e que resolve os problemas, os conflitos, as injustiças sociais é erro crasso.
O homem é válido, também, pela linguagem escorreita e leal.
Neste país vive-se, não raro, um clima de mal dizer!
Há por isso um desvio da democracia. E da liberdade. Sobretudo da sensatez!