O Museu da Água de Coimbra inaugura hoje (22 de março), Dia Mundial da Água, às 17h30, a exposição “Incolor”, uma mostra coletiva de Bordalo II, Forest Dump e Miguel Januário, aka ±MAISMENOS± que traz à cidade uma mensagem ambiental.

“Incolor e presente é como a água deve ser: sem contaminação, sem plásticos, sem microplásticos, sem poluição e sem gastos absurdos que a tornem inexistente em vez de transparente”. É esta a mensagem desta exposição que vai ficar patente ao público até 26 de maio, podendo ser visitada, gratuitamente, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00, de terça feira a domingo.

A mostra contempla esculturas, instalações, vídeos e pinturas, distribuídas entre o museu e o jardim, no Parque Dr. Manuel Braga.

Artur Bordalo, nascido em 1987, em Lisboa, é cada vez mais um artista do mundo. Começou pelo grafitti, a partir dos 11 anos, mas os oito anos passados na Faculdade de Belas Artes de Lisboa levaram-no a descobrir a escultura, sendo conhecido por estes trabalhos feitos com recurso a lixo e desperdícios. Bordalo II (a sua assinatura que homenageia o avô, o pintor Real Bordalo) iniciou 2019 com a exposição-manifesto “Accord de Paris”, que recebeu mais de 18 mil visitantes.

Miguel Januário nasceu no Porto, em 1981. Começou a estudar Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 1999, e nessa altura desenvolveu as primeiras intervenções de graffiti no espaço público. Em 2005 criou o projeto de intervenção ‘±MAISMENOS±’, que se tornou uma referência no panorama nacional e internacional de arte urbana, tendo produzido diversos trabalhos criativos, como instalações, vídeos, pintura e performance.

Tomás Carreira João, nascido em 1994, estudou na Escola António Arroio e formou-se em Artes Plásticas, na Faculdade de Artes e Design das Caldas da Rainha. Deu depois início à sua prática artística sob o nome de Forest Dump, elaborando trabalhos em campos variados: escultura, instalação, performance, vídeo, fotografia, entre outros.