O Município de Soure disponibiliza, através de empréstimo, 108 tablets para apoiar no ensino à distância. Com a suspensão das aulas letivas neste terceiro período, medida de prevenção face à pandemia da Covid-19, os estabelecimentos de ensino do concelho de Soure encontram-se a implementar metodologias de ensino à distância.
Mas, como nem todos os alunos têm acesso a equipamentos informáticos que lhes permitam participar e executar as tarefas inerentes a esta metodologia, a autarquia quer contribuir para mitigar as necessidades a este nível, no enquadramento da Ação Social Escolar. Assim, disponibiliza os 108 tablets que tinha adquirido no âmbito do Programa Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, que iriam ser distribuídos pelas escolas do 1.º Ciclo.
“Trata-se da cedência na modalidade de comodato, até ao final do ano letivo, a alunos que não possuam equipamento informático que lhes possibilite o acesso ao ensino à distância e que se insiram em agregados familiares dos escalões A e B de Ação Social Escolar”, esclarece a autarquia, presidida por Mário Jorge Nunes.
Esta cedência será efetivada com base em determinados critérios de hierarquização e considerando o equipamento disponível. Estes critérios privilegiam os alunos que não tenham equipamento informático ou outro que preencha a finalidade de acesso ao ensino à distância, bem como internet, ou, no caso de famílias numerosas, em que não seja possível a partilha dos referidos meios. Será data também prioridade aos estudantes de escalão A da Ação Social Escolar e aos alunos do 1.º Ciclo. A autarquia vai priorizar os alunos que “cumpram cumulativamente os três primeiros critérios e pertençam a famílias com dois ou mais filhos em idade escolar nestes níveis de ensino.
Compete aos estabelecimentos de ensino sinalizar as necessidades, sendo depois a cedência do equipamento formalizada pelo Setor Municipal de Educação, mediante formulário e verificação dos elementos comprovativos.
“Esta medida de alcance social pretende dotar os alunos em situação de maior vulnerabilidade económica dos meios digitais necessários, permitindo a implementação de metodologias de ensino à distância e promovendo a continuidade das aprendizagens, prevenindo o insucesso escolar que poderia ser provocado por interrupção do acompanhamento dos alunos em maior risco”, realça o Município.