23 de Janeiro de 2025 | Coimbra
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Mulheres têm mais insónias que os homens

22 de Março 2019

As mulheres têm mais dificuldades em dormir do que os homens, revela um estudo global realizado pela Sanofi na Austrália, EUA, Japão, Polónia, Itália e França, a propósito do Dia Mundial do Sono, celebrado na passada sexta-feira. De acordo com esta análise, o maior número de insónias nas mulheres deve-se a vários fatores, como responsabilidades familiares, stress ou mesmo por causa dos seus parceiros.

A pesquisa revelou que “cerca de um quarto (23 por cento) das mulheres, entre os 45-54 anos, confidenciou ter noites em branco devido à preocupação com a saúde dos progenitores, enquanto duas em cinco mulheres (38 por cento), aponta os filhos como a principal causa”. Estes valores distanciam-se quando comparados com os homens, com 13 por cento e 18 por cento, respetivamente.

“A luta que muitas mulheres enfrentam para terem um sono de qualidade e com o número de horas correto é provavelmente resultado da combinação de fatores emocionais e do quotidiano. As mulheres que, depois de um longo dia de trabalho, ainda têm múltiplas tarefas domésticas a seu cargo, têm pouco tempo, ou mesmo nenhum, para desligarem o cérebro antes de irem para a cama. Não é surpresa que as mulheres têm mais propensão para andarem às voltas na cama e não terem uma noite descansada, dormindo o número de horas que precisam”, revelou Damien Leger, especialista mundial em sono, relativamente ao estudo divulgado.

Ainda de acordo com o estudo, “os homens adormecem com maior facilidade, tendo um sono contínuo, com um em cada cinco homens a confidenciarem que nada os consegue manter acordados durante a noite”.

Segundo o neurocientista Mathew Walker, autor do bestseller “Why We Sleep”, o sono é como “um tratamento revolucionário que traz longevidade às pessoas… aumenta a memória, torna-nos mais atraentes… mantém-nos em forma e diminui os desejos incontrolados pela comida”.

O estudo “Dia Mundial do Sono 2019”da Sanofi Consumer Healthcare, e conduzido pela YouGov, foi realizado com base em 12.669 entrevistas online, junto de um grupo de inquiridos com 18 ou mais anos de idade, provenientes de seis países (França, Austrália, Itália, Japão, Polónia e EUA). Os participantes deste estudo foram selecionados para estratificar a população nacional de cada país em termos de género, idade e região.


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