Queridos leitores, façam o favor de se preparar porque se vão rir!
Às vezes (demasiadas vezes) a Clarinha entra em “modo desastre”…
Imaginem o seguinte… a Clarinha entra no edifício onde tem a sua sede uma grande empresa multinacional americana. Encaminha-se para o segurança e pede autorização para ir ao 2.ª andar. Dirige-se para o elevador e depois de olhar, com muita atenção, para os números, carrega no 2. Para sua grande surpresa o elevador começa a descer, parando no piso -2. Ali, um bocado aborrecida consigo carrega, agora sim, no (+)2. Antes de começar a viagem de subida, a porta abriu-se e entrou uma senhora, que logo se mostrou surpreendida com o “passeio turístico” da Clarinha. O elevador era panorâmico e quando passou pelo piso 0, a Clarinha evitou olhar para o segurança porque estava (demasiado) envergonhada! Quando a porta se voltou a abrir saiu, aliviada, do elevador. Naquela altura pensou: “Que giro a senhora que fui buscar ao -2 vinha para a mesma empresa que eu”. Aquela senhora foi para o lado esquerdo enquanto a Clarinha foi para o lado direito, seguindo a indicação “Receção”. O “desastre” continuou… a Clarinha não conseguiu abrir a porta, perdida na tradução das palavras “push” e “pull”. A senhora que estava do lado de lá do vidro acabou por se levantar para vir abrir a porta. A Clarinha sorriu porque esta era a única esperança que tinha de ser perdoada. Disse o nome do senhor com quem se ia reunir e viu a cara de dúvida de quem a acolheu… nesse momento, surpreendida, viu o logotipo da empresa onde estava e percebeu que aquela não era a sua empresa de destino. Sorriu (de novo) e pediu desculpa… tanta barraca em tão pouco tempo! O que aconteceu?! A senhora com quem tinha subido no elevador tinha como destino o piso 1 e a Clarinha em “modo desastre” resolveu acompanhá-la. De volta ao elevador a Clarinha já estava (demasiado) zangada consigo e pensava: “A que horas é que vou chegar à reunião?!” Nesta altura, completamente revoltada com o elevador, a Clarinha tinha vontade de subir escadas mas… encheu-se de coragem e “apanhou” mais uma vez o elevador. Confirmou com toda a atenção do mundo que o dedo da sua mão esquerda conhecia o número 2 e assim que chegou ao destino “celebrou” estar a chegar à empresa certa. Quase a tremer aproximou-se da porta e, para sua grande alegria, percebeu que um simpático senhor a ia abrir. Agradeceu a gentileza e aproveitou para dizer o nome do senhor que procurava. Para seu grande alívio confirmou que a esperavam e que a reunião começaria daí a nada.
A reunião correu muito bem e no final a Clarinha apanhou o seu “velho conhecido” elevador. Quando, no piso 0, se foi despedir do segurança, sorriu pensando: Há dias em que não consigo evitar o “modo desastre”.