Um grupo de profissionais de Saúde de Coimbra promove hoje (19 de junho), a partir as 17h30, na Praça 8 de Maio, uma sessão pública sobre a localização da nova maternidade de Coimbra, onde irão protestar contra a decisão do Governo de a instalar no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), defendendo o Hospital dos Covões como a melhor opção.
“A inclusão de uma nova maternidade no Bloco Central dos HUC não é uma boa solução. Sobrecarregará ainda mais o espaço, agravará os problemas do trânsito e do estacionamento e irá agudizar o congestionamento de serviços, bem patente desde a criação do CHUC, com a fusão das duas unidades até aí existentes – CHC e HUC”, defende o grupo, em nota divulgada.
No mesmo documento, realça que a instalação da maternidade no espaço do Hospital dos Covões “permitirá aproveitar a capacidade instalada e reduzir custos de implantação e de construção”. Além disso, acrescenta, esta opção “cria uma boa oportunidade para reverter uma dinâmica de perda de valências do Hospital e aproveitar a proximidade do Instituto de Sangue, do Centro de Saúde, do Centro de Implantes Cocleares, de uma grande Escola de Enfermagem e da Escola Superior de Tecnologias da Saúde, com bons acessos, espaço para estacionamento e facilidade de crescimento”.
A posição destes profissionais é semelhante à que já foi divulgada por diversas instituições da cidade, nomeadamente a Câmara Municipal de Coimbra, a Assembleia Municipal e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, que já manifestaram a sua oposição à solução proposta ao Governo pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Fernando Regateiro.
A nova maternidade de Coimbra, que resulta da fusão das duas maternidades existentes no concelho, representa um investimento de 16 milhões de euros, segundo estimativas avançadas em abril de 2018.