Começo pelo chamado outono de vida em tempo de verão. Anotem, por favor: D. MARIA JOSÉ CARDOSO ABRANTES completará 100 anos no princípio da semana que vai entrar. Atenta a tudo com uma conversa agradável está atualizadíssima vendo regularmente programas de televisão e ouvindo o Terço na Renascença ao fim da tarde. Só tem um ligeiro problema de locomoção. Se não fosse isso e se a vissem pela primeira vez davam-lhe muitíssimo menos idade. Reside no BAIRRO DO BRINCA mais propriamente na Rua Dr. Manuel Almeida e Sousa. Dedica-me a sua amizade como já fez com os meus saudosos pais. Retribuo-lhe em amizade e admiração e posso escrever com a sua vetusta autorização que há quase familiaridade entre nós porque os vizinhos ou filhos de vizinhos são muitas vezes…FAMÍLIA. Prometi-lhe que noticiaria no jornal quando fizesse cem anos. Estou a cumprir. A LONGEVIDADE ESTÁ A AUMENTAR enquanto a demografia se reduz cá por dentro. Os portugueses precisam de fazer filhos, já. Contudo são precisas condições económicas, sociais e laborais para nascerem crianças. Mas hoje o importante é afinarmos a voz para ensaiarmos o coro dos PARABÉNS A VOCÊ para a CENTENÁRIA MARIA JOSÉ CARDOSO ABRANTES. Faltam pouquíssimos dias para festejar quem tem tanta idade…tanta idade?! – Qual quê! Parece uma jovem. Gostava muito de voltar a escrever em O DESPERTAR dentro de 10 anos a dar os PARABÉNS à D. MARIA JOSÉ pelos seus 110 redondos anos. Pode ser, vetusta e dinâmica Vizinha?
SERENATAS DO MONDEGO NA FIGUEIRA
O Mondego e as SERENATAS em que o rio servia de cenário em Coimbra como na Figueira – já lá vão muitas décadas. Pela Praia da Claridade continuam, neste verão, as aplaudidas SERENATAS DO MONDEGO com fado de Coimbra e fado de Lisboa e divulgação do património edificado em particular da Baixa figueirense como as praças Velha e Nova, o Jardim Municipal e a Igreja Matriz. Para ver e ouvir, à borla, às quartas-feiras, pelas dez da noite, no agosto que se aproxima a gosto.
ALPERCATAS PARA TODOS
Por Coimbra ou pela Figueira neste verão julgo que continuarei de calções, polo ou t-shirt (cá vem um anglicanismo e a seguir virá outro e estamos fartos deles em toda a parte) e calçarei para me adaptar ao look casual… sapatilhas. Em O DESPERTAR confessei há alguns anos que era um exagero esta assertividade da moda dos ténis, sapatilhas e alpercatas em vez do belo sapato de cabedal, verniz, camurça ou algo dentro desta sofisticada e portuguesíssima linha. Dou a mão à palmatória, neste caso …darei o pé. Para ter um ar mais jovem (ui!) já me adaptei aos ténis. Li que a Rainha Letizia, aqui ao lado, se apresentou e bem como sempre com um vestido mais ou menos banal (mas custou cerca de 300 euros) e de…ALPERCATAS ou ALPARCATA ou ALPARGATAS. São usadas cada vez mais por mulheres e homens. Já estou a imaginar ver um dia destes o Professor Marcelo, o Dr. António Costa e o Dr. José Manuel Silva de alpercatas…sapatilhas…ténis. É a moda…REINANTE. Acabei de ver na Netflix o filme NÃO OLHEM PARA CIMA que trata de uma descoberta por dois astrónomos de um meteorito que pode destruir a Terra. Recomendo o citado filme, mas, já agora, OLHEM PARA BAIXO e vejam a moda das alpercatas portuguesas.