Maria Eulália Sousa Correia, natural de Brasfemes, completou, ontem (27), 103 primaveras recheadas de histórias e memórias para partilhar. É a mais longeva freguesa de Brasfemes, com um percurso biográfico transitivo entre dois séculos.
Filha mais nova de António de Sousa Correia e de Júlia de Jesus Lopes, devota de Santo António, frequentou a escola primária de Brasfemes, concluindo com sucesso a quarta classe, uma novidade naquela época.
Enviuvou aos 25 anos, tendo o seu marido, Horácio Carlos da Cunha, falecido com tuberculose. Assim, com muita luta e ajuda de familiares, criou e educou os seus dois filhos, Joaquim e Maria Alice, que a abençoaram com cinco netos e sete bisnetos.
Desde 2019 que reside no Lar “Sarah Beirão”, em Tábua, sendo muito estimada por colegas e acarinhada por funcionários. Uma mulher lúcida e que ainda hoje é dona de uma memória bibliotecária com muitas histórias para contar.
A freguesia de Brasfemes pode orgulhar-se de ter na sua história e memória cinco mulheres centenárias.