Cerca de 1.300 crianças já participaram no “Limites Invisíveis”, projeto educativo que sensibiliza os mais jovens para a importância da natureza, desafiando-os a descobrir o mundo que os rodeia e a magia da vida ao ar livre, em pleno contacto com a natureza.
Desenvolvido pelo consórcio Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), CASPAE e Universidade de Aveiro – Departamento de Educação e Psicologia, com o apoio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, este projeto comemora hoje três anos, tendo arrancado, a 15 de fevereiro de 2016, com a “Casa da Mata”, iniciativa direcionada para o público do pré-escolar, dos três aos seis anos.
Este projeto foi criado com o objetivo de proporcionar o contacto da criança com o meio ambiente, levando-as dos jardins de infância para a Mata do Choupal onde podem conhecer a natureza e brincar à vontade, numa descoberta e prazeres novos e para muitos desconhecidos, como o simples facto de subir a uma árvore, chapinar na lama, apreciar os pássaros e surpreender-se com os esquilos ou com outras espécies que habitam naquele espaço.
Para além deste programa da “Casa da Mata”, o projeto tem vindo a desenvolver outras ofertas educativas, de forma a poder chegar também a crianças de outras idades. Lançou assim “Um salto à Mata”, programa que se destina a crianças que frequentam o primeiro ciclo do ensino básico, e “Um dia na Casa da Mata”, uma oferta educativa em formato de visita de estudo. Paralelamente dinamiza também campos de férias nos períodos de interrupção letiva, dirigidos a crianças dos três aos 10 anos, iniciativa que, a par com todas estas descobertas, proporciona o convívio entre crianças de diferentes idades.
“O alargamento destas ofertas têm proporcionado a muitas crianças um contacto regular com a natureza, tendo já beneficiado deste projeto um total de cerca de 1.300 crianças”, realçam os promotores. Referem também que o projeto “Limites Invisíveis” investe “na formação e na consultoria, tendo sempre presente a qualidade científico-pedagógica e a contextualização de práticas na natureza”, procurando assim “responder ao interesse evidenciado por profissionais de educação e famílias com ações de formação de diferentes formatos, bem como com processos de consultoria a organizações que procuram apoio no desenho de ofertas educativas, tendo a natureza como lugar privilegiado para o desenvolvimento de processos de ensino e de aprendizagem”. Há também uma grande preocupação com a investigação e com a “construção de conhecimento” nesse domínio, contando para tal com várias parcerias a nível nacional e internacional.