Apesar dos dados apontarem para a ansiada retoma económica, continua a haver muita “pobreza envergonhada” na Freguesia de Santo António dos Olivais. Francisco Andrade admite que continuam a chegar muitos pedidos de ajuda à Junta, aos quais o executivo e as suas assistentes sociais procuram responder.
“Fazemos uma grande aposta na parte social. A Rede Social funciona aqui na Junta e as assistentes sociais procuram resolver todos os problemas da rede. Temos diariamente a nossa assistente social que nos apresenta problemas para levar ao executivo da Junta, onde são encarados com muita seriedade”, realça, manifestando o “muito orgulho que tem neste executivo, uma verdadeira equipa que, apesar de não ser de um só partido, é uma equipa unida, que tem tido uma preocupação muito grande por tudo o que se prenda com esta freguesia, trabalhando para que tudo corra bem”.
Em relação aos pedidos de ajuda que chegam à Junta são, como realça, os mais variados, desde “a pessoa que está para ir para a rua por falta de pagamento, que não tem dinheiro para comprar os medicamentos ou para pagar a luz, a água ou mesmo comprar comida”.
“Há muita pobreza envergonhada na freguesia. Temos situações dramáticas. Nós não damos dinheiro a ninguém para comprar nada. Depois de analisados os processos procuramos resolver os problemas e, quer na Junta quer através da Rede Social, vamos encontrando solução para os problemas”, sublinha o presidente.
Os pedidos chegam de todos as classes sociais. “Há casos de pessoas com boas profissões e bons ordenados que acabam por deparar-se com situações financeiras graves porque têm que ajudar os filhos, ou porque perdem o emprego, ou porque estão em risco de perder a casa… Estas são situações muito comuns e as dificuldades surgem em todos os estratos sociais”, alerta Francisco Andrade.
Perante estes pedidos de ajuda, muitos feitos diretamente pelas pessoas outros denunciados por familiares ou amigos, a Junta procura ajudar, sempre depois da Rede Social verificar a real situação de cada um, de uma forma rigorosa, para que o apoio chegue mesmo a quem dele precisa.